Taka Yamauchi revela tamanho da dívida e gastos com horas extras

O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), conversou com a imprensa, na última sexta-feira (07), sobre os gastos exorbitantes com horas extras e outros problemas herdados da Administração anterior, de José de Felippe Junior - PT.

  • Data: 10/03/2025 13:03
  • Alterado: 10/03/2025 13:03
  • Autor: Celso Rodrigues
  • Fonte: ABCdoABC
Taka Yamauchi revela tamanho da dívida e gastos com horas extras

Taka Yamauchi participou da inspeção técnica no Piscinão Jaboticabal

Crédito: Celso Rodrigues

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O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), ao participar da inspeção técnica do Piscinão Jaboticabal, na última sexta-feira (07), antes do início da atividade, que contou com a presença de diversas autoridades, o chefe do Executivo Diademense falou com a imprensa sobre os problemas enfrentados na cidade, um deles o excesso de horas extras, que sugou dos cofres públicos mais de R$ 30 milhões só em 2024.

Ao abordar o tema, o emedebista apontou o esgotamento de recursos financeiros e que a medida de austeridade com o dinheiro público chegará às demais secretarias.

Taka falou com a imprensa antes do início da inspeção técnica no Piscinão Jaboticabal

Gastos com horas extras extrapolam R$ 32 milhões só em 2024 

“Estamos sendo bem severos em relação a esta questão, ano passado foram gastos mais de R$ 32 milhões de horas extras dentro da Municipalidade. Hoje, a gente tem uma ação combativa e, esse mês, já teve um resultado positivo de uma economia de mais de R$ 500 mil, só em fevereiro, de horas extras e a tendência é que pouco a pouco a gente adentre em cada secretaria e faça um trabalho de verificação de ponto para que a gente possa diminuir cada vez mais essas horas extras que é um absurdo na nossa cidade”, classificou Taka.

Sobre serviços essenciais, o prefeito afirmou que, neste momento, ainda não serão tomadas medidas, até para preservar o atendimento aos munícipes.

“Tanto na Segurança, quanto na Saúde, por enquanto estão sendo preservadas as horas extras, até para a gente entender todo mecanismo e para que nenhuma pessoa, nenhum cidadão da nossa cidade possa ser atingida em relação a esse serviços básicos, explicou ele.

Yamauchi critica a forma com a qual são feitos os cálculos e, em uma conta rápida, afirma que os números são uma falácia.

“É impossível terem trabalhado mais do que eu dentro da Prefeitura”

“De uma maneira geral, era um vício constatado em todas as secretarias.  A gente vê, por exemplo, que o serviço funerário, serviço do cemitério, lá tinham absurdos de pessoas que faziam mais de 240 horas. Se a gente for colocar na ponta do lápis, eu que estou chegando às 6h. na Prefeitura e saindo, muitas vezes, meia noite, se a gente contabilizar isso dá 220 horas, é impossível essas pessoas terem trabalhado mais do que eu dentro da Prefeitura”, disparou o emedebista.

Indagado sobre funcionários fantasmas e comissionados, Taka disse que já foi feita uma ‘limpa’ e remontou o tamanho da dívida herdada da gestão anterior, do ex-prefeito José de Felippe Junior – PT.

Dívida estratosférica de mais de R$ 2,5 bilhões

“Todos os funcionários já foram desligados no início da nossa gestão, agora começa uma varredura do invisível, porque quando a gente chegou na Prefeitura, além das dívidas bilionárias que a gente encontrou, uma dívida de mais de R$ 2,5 bilhões, um déficit de R$ 411 milhões no ano, que pode chegar até 4,2 bilhões da dívida”, mensurou o tamanho do rombo nos cofres públicos e prosseguiu sobre o funcionalismo público:

Taka disse que vai buscar agora os funcionários das terceirizadas para descobrir esses cargos

“A gente vê essas situações, onde a gente encontrou um funcionalismo que a maioria estava em home office, e já colocamos um decreto para que todos esses funcionários possam regressar aos seus postos, além disso, muitos funcionários cedidos. Então, todos esses estão sendo tratados individualmente, é uma pontuação que a gente quer dentro agora das terceirizadas descobrir esses cargos que só prejudicam nossa Municipalidade”, Taka deu sinal verde para caçar os fantasmas.

O prefeito foi perguntado, também, sobre o hospital e o quarteirão da Educação, e revelou o valor do projeto do equipamento de Saúde, quanto chegou em aporte financeiro e qual a fase do próprio de ensino.

Obra do hospital não existe

“Primeiro, bom esclarecer ao público, que a obra do hospital não existe, ela tem um trâmite de licitação acontecendo. Porque o hospital tem um custo estimado em R$ 360 milhões e, quando a ex-ministra Nísia veio ao município, ela mostrou e publicitou um valor de R$ 283 milhões, então, assinou-se um convênio com o governo Federal de R$ 260 milhões, mas pouco mais de R$ 20 milhões foram empenhados, com esse valor foi aberta a licitação que está em curso”, elucidou o emedebista sobre o hospital, e concluiu sobre a Educação:

“O Quarteirão da Educação é uma obra em andamento, última vez que fomos a Brasília pleiteamos um recurso de R$ 50 milhões para continuidade dessas obras do Periferia Viva, que abrangem também o Quarteirão da Educação e estamos nesse status entre a CEF 0 Caixa Econômica Federal) para que possa ter a liberação desses recursos para que a gente possa ter celeridade dessa obra”, finalizou Taka.

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  • Data: 10/03/2025 01:03
  • Alterado:10/03/2025 13:03
  • Autor: Celso Rodrigues
  • Fonte: ABCdoABC




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