Enxaqueca: Causas, sintomas e tratamentos
Descubra como a enxaqueca afeta sua vida e conheça tratamentos eficazes para aliviar as crises e melhorar seu bem-estar
- Data: 03/02/2025 09:02
- Alterado: 03/02/2025 09:02
- Autor: Redação
- Fonte: SBT News
A enxaqueca é um distúrbio neurológico que se caracteriza por episódios intensos e recorrentes de dor de cabeça, frequentemente associados a sintomas como náuseas, hipersensibilidade à luz e ao som. Diversos fatores, incluindo alimentação, estresse e padrões de sono, podem contribuir para a ocorrência dessas crises.
Embora muitas pessoas não tenham consciência, a enxaqueca possui um componente genético que resulta em uma hipersensibilidade cerebral. Essa condição faz com que o cérebro reaja de forma exacerbada a estímulos externos e internos. Indivíduos afetados por enxaqueca podem apresentar sensibilidade aumentada à luz, ao som e a odores, mesmo em períodos sem dor, tornando esses estímulos potenciais gatilhos para as crises.
Além disso, as mulheres podem experimentar um agravamento das crises durante o ciclo menstrual devido a variações hormonais mensais. Estudos indicam que até 80% das pacientes relatam piora das dores durante o período menstrual ou na fase pré-menstrual.
Condições psiquiátricas como depressão e ansiedade são frequentemente associadas à enxaqueca crônica, caracterizada por dores que ocorrem mais de 15 dias ao mês. A literatura médica sugere que intervenções eficazes no tratamento da enxaqueca não apenas reduzem a frequência e intensidade das dores, mas também melhoram os distúrbios psiquiátricos relacionados.
A privação do sono ou padrões irregulares de sono são outros fatores desencadeantes comuns das crises de enxaqueca. O número ideal de horas de sono varia entre os indivíduos, mas geralmente fica entre 8 a 9 horas por noite.
No que diz respeito à alimentação, certos alimentos são reconhecidos por sua capacidade de desencadear dores de cabeça. É importante evitar jejuns prolongados e manter uma alimentação regular a cada quatro horas para estabilizar o índice glicêmico e prevenir alterações bruscas que possam provocar dor. Entre os alimentos frequentemente citados como causadores de dor estão café (incluindo refrigerantes com cafeína), álcool, queijos envelhecidos e produtos processados ricos em glutamato monossódico, nitratos e nitritos. A desidratação é outro fator relevante que pode contribuir para o surgimento das crises.
Felizmente, os avanços na medicina oferecem uma variedade de opções para o controle da enxaqueca. Medicamentos preventivos modernos têm demonstrado eficácia na redução da frequência e intensidade das crises. Entre os tratamentos clássicos estão os medicamentos orais que variam conforme o perfil do paciente.
A toxina botulínica tipo A tem se mostrado uma alternativa promissora para pacientes com enxaqueca crônica, sendo aplicada a cada três meses com resultados positivos. Além disso, anticorpos monoclonais administrados subcutaneamente mensalmente ou trimestralmente também têm sido eficazes.
No mercado americano já existem opções inovadoras como os Gepants, previstos para serem disponibilizados no Brasil no segundo semestre deste ano.
As terapias alternativas também desempenham um papel importante no tratamento da enxaqueca. Abordagens como terapia cognitivo-comportamental, fisioterapia específica para enxaqueca, dietas orientadas por nutricionistas, estimulação magnética transcraniana e acupuntura (particularmente em gestantes) podem oferecer alívio significativo aos pacientes.
Mudanças no estilo de vida e técnicas de manejo do estresse são fundamentais para reduzir tanto a frequência quanto a intensidade das crises. O sucesso no tratamento depende do comprometimento do paciente em adotar hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, hidratação adequada, atividade física regular e uma rotina de sono consistente. Além disso, práticas como meditação e yoga demonstraram benefícios comprovados no alívio das dores associadas à enxaqueca.

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