São Paulo pode declarar Parada LGBT+ como Patrimônio Cultural Imaterial

Se aprovado, o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial reforçará o compromisso da cidade com a promoção dos direitos humanos e a valorização da diversidade.

  • Data: 10/03/2025 15:03
  • Alterado: 10/03/2025 15:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Parada SP
São Paulo pode declarar Parada LGBT+ como Patrimônio Cultural Imaterial

Crédito:Rovena Rosa/Agência Brasil

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A vereadora Amanda Paschoal (PSOL/SP) protocolou na Câmara Municipal de São Paulo um Projeto de Lei para declarar a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, organizada pela APOLGBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo), um Patrimônio Cultural Imaterial da cidade.

A iniciativa reconhece a importância histórica, social e cultural da manifestação, que se consolidou como símbolo da luta por direitos civis, visibilidade e cidadania plena para a comunidade LGBT+.

Realizada desde 1997, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo é uma das maiores do mundo, atraindo milhões de pessoas à Avenida Paulista todos os anos.

Em 2022, a manifestação reuniu milhões de pessoas durante a semana do evento, de forma presencial e virtual, demonstrando sua relevância internacional.

Além de ser uma plataforma de reivindicação por políticas públicas inclusivas, a ParadaSP também movimenta a economia local, tendo gerado meio bilhão de reais em 2024, segundo dados da SPTuris.

“A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo vai além de uma celebração. É um grito de resistência contra o preconceito é uma afirmação clara de que não aceitaremos retrocessos em direitos conquistados. Reconhecer seu valor cultural é garantir sua preservação e dar mais força a essa luta”, afirma a vereadora Amanda Paschoal.

O projeto também destaca o impacto turístico e econômico da manifestação, que supera 600 milhões de reais anuais e contribui para os setores hoteleiro, de transporte, de bares e restaurantes, atraindo visitantes nacionais e internacionais, além de impulsionar debates sobre diversidade e inclusão.

Se aprovado, o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial reforçará o compromisso da cidade com a promoção dos direitos humanos e a valorização da diversidade.

“Num momento de retrocessos globais às pautas e demandas da comunidade LGBTQIA+ e de outras minorias, que também tem reflexos no nosso país e na nossa cidade, essa é muito mais do que uma medida simbólica”, completa.

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  • Data: 10/03/2025 03:03
  • Alterado:10/03/2025 15:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Parada SP











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