São Paulo garantiu segurança e hidratação no Carnaval de rua
Em 2025, a cidade montou uma megaestrutura para receber 16 milhões de foliões no maior Carnaval do país, incluindo 1,5 milhão de turistas, gerando um impacto econômico de R$ 3,4 bilhões
- Data: 10/03/2025 10:03
- Alterado: 10/03/2025 10:03
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
A Prefeitura de São Paulo desempenhou um papel crucial durante o Carnaval de rua deste ano, que se estendeu até o último domingo (9/3), oferecendo uma infraestrutura robusta para garantir a segurança e o bem-estar dos foliões que lotaram as ruas da cidade sob altas temperaturas.
Com aproximadamente 600 blocos ativos, o evento deste ano foi marcado por uma organização admirada pelos participantes. Um dos pontos altos foi a iniciativa de distribuição gratuita de água, uma estratégia vital para manter a hidratação do público em meio ao calor intenso que predominou durante as festividades.
Ao longo das semanas que antecederam e sucederam o Carnaval, a administração municipal disponibilizou milhões de copos d’água em diversos pontos estratégicos, em colaboração com a Sabesp. Adicionalmente, caminhões-pipa foram posicionados nos locais mais movimentados, assegurando que todos tivessem acesso à água fresca.

Em um evento que recebeu 16 milhões de foliões e gerou um impacto econômico estimado em R$ 3,4 bilhões, São Paulo consolidou sua posição como o maior carnaval do Brasil, atraindo cerca de 1,5 milhão de turistas. O ator e cantor Tiago Abravanel, que liderou o Bloco do Abrava em homenagem ao seu avô Silvio Santos, expressou otimismo em relação ao futuro da festa: “Está cada vez melhor”, afirmou ele, um veterano das celebrações paulistanas nos últimos nove anos.
Um dos foliões presentes, Meton Alexandre, arquiteto de 38 anos e oriundo do Ceará, elogiou a estrutura organizada do evento. Ele viajou exclusivamente para participar do Carnaval de rua em São Paulo e ficou impressionado com a distribuição gratuita de água, algo que nunca tinha testemunhado antes em suas experiências carnavalescas em outras cidades como Rio de Janeiro e Salvador. “A organização está ‘top 10’. Tenho certeza de que vou voltar“, comentou.
Outro participante, o engenheiro Vanderlei Martinez, também destacou a importância da medida adotada pela Prefeitura. “É muito bom, né? Nem toda a população tem condições financeiras para comprar água e se hidratar de alguma forma”, observou ele.
Para Rosana Reis, de 23 anos, além da água oferecida gratuitamente, os caminhões-pipa foram uma adição valiosa às festividades. “Eles estão sempre jogando água. Isso ajuda bastante”, afirmou após participar de cinco blocos este ano.
A segurança também foi um aspecto elogiado pelos foliões. A enfermeira Ilza Almeida ressaltou a eficiência da organização em termos de segurança: “Foi muito bem organizado, não tive problema em relação à segurança. Foi muito legal.” Para fortalecer ainda mais a proteção dos participantes, a Prefeitura aumentou em 30% o efetivo policial responsável pelo patrulhamento nas festividades, totalizando 5.300 agentes entre os dias 22 de fevereiro e 9 de março.
O programa Smart Sampa, considerado o maior sistema de monitoramento por câmeras da América Latina, também teve um papel importante durante os megablocos do Carnaval. Essa tecnologia tem sido fundamental para capturar criminosos foragidos da Justiça e auxiliar na localização de pessoas desaparecidas.

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