São Bernardo integra programa latino contra sepse

HMU, Anchieta e HPS Central participam de capacitação e buscam meta de 6 horas para diagnóstico, exames e início da terapia contra a sepse

  • Data: 27/08/2013 11:08
  • Alterado: 27/08/2013 11:08
  • Autor: Eduardo Nascimento
  • Fonte: FUABC
São Bernardo integra programa latino contra sepse

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O Complexo Hospitalar Municipal de São Bernardo faz parte do grupo de unidades de saúde preocupadas com o controle e tratamento efetivo da sepse, definida como o conjunto de sinais e sintomas que traduzem as reações do organismo frente a processos infecciosos. Representantes do Hospital Municipal Universitário (HMU) e do Hospital e Pronto-Socorro Central (HPSC) participaram este ano de capacitação no Hospital Albert Einstein, cuja finalidade é a implantação de Protocolo Assistencial Gerenciado para redução das taxas de mortalidade em consequência da sepse grave, por meio de maior agilidade no diagnóstico e tratamento da sepse. O Hospital Anchieta esteve no treinamento em 2012.

O protocolo interno contra a sepse nos hospitais é uma iniciativa do Instituto Latino-Americano da Sepse (ILAS), Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein e Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), entre outras entidades que mantém o projeto batizado “Controlando a infecção, sobrevivendo à sepse”. O esforço busca diminuir as taxas de mortalidade a partir da capacitação de profissionais de hospitais que dispõem de UTI adulto, a fim de que haja reconhecimento precoce da sepse grave em pacientes internados. O ILAS é responsável pela organização, gerenciamento da coleta de dados e condução da campanha no Brasil.

SALVANDO VIDAS
O programa é dividido em três etapas. A primeira é a avaliação, preparo da infraestrutura e de processos, além da criação de um grupo de sepse, elaboração de protocolos de tratamento e adequação de rotinas em setores como farmácia, laboratório e banco de sangue, entre outros serviços.

A segunda fase consiste na coleta de dados, levantamento estatístico de mortalidade e de todos os pacientes com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico. A última etapa é a de educação continuada, com apresentação de resultados, campanhas e treinamentos internos para melhora da aderência ao tratamento e manutenção de taxas alcançadas com o programa.

 “Nosso objetivo principal com implantação do protocolo é otimizar a identificação da sepse e instituir o tratamento o mais rápido possível. Quanto mais cedo diagnosticarmos o problema, maiores as chances do paciente”, explica Silvana Giovanelli, médica coordenadora do Projeto Sepse no HMU ao lado da Gerente de Enfermagem Selma Maria Costa, que participou do treinamento no Hospital Albert Einstein com as enfermeiras Luciene Carrocini, do HMU, e Rita Spontão, do HPSC.

Entre os principais sinais e sintomas da sepse estão temperatura acima de 38°C, frequência cardíaca maior que 90 batimentos por minuto e frequência respiratória acima de 20 respirações por minuto. Agitação e confusão mental também podem fazer parte do quadro clinico séptico. A terapia é realizada a partir de conjunto de intervenções, que englobam antibióticos, hidratação, entre outras necessidades específicas. Segundo Silvana Giovanelli, a meta buscada em São Bernardo é o diagnóstico, realização de exames e início do tratamento dentro das seis primeiras horas de atendimento.

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  • Data: 27/08/2013 11:08
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