São Bernardo é palco de mostra de arte acessível e interativa para PcD
Projeto inédito estará disponível gratuitamente entre hoje e sexta-feira (21/1) na Biblioteca Malba Tahan
- Data: 17/01/2022 13:01
- Alterado: 17/08/2023 10:08
- Autor: Natália Fernandes
- Fonte: Secom/PMSBC
São Bernardo é palco de mostra de arte acessível e interativa
Crédito:Omar Matsumoto/PMSBC
São Bernardo recebe, pela primeira vez, mostra de arte totalmente acessível para pessoas com deficiência. Trata-se do projeto “Semente que Sente, um Cultivo às Diferenças”, uma exposição de instalação sensorial, interativa e inclusiva. A atração estará disponível gratuitamente entre hoje e sexta-feira (21/1), das 10h às 16h30, na Biblioteca Malba Tahan (Rua Helena Jacquey, 208, Rudge Ramos).
Realizada de forma coletiva por quatro multiartistas do Grande ABC, a instalação oferece quatro ambientes: semear, germinar, florescer e morrer. Por meio das fases de uma planta, o projeto busca a reflexão do público sobre a diversidade e o aspecto único de cada ser vivente. As quatro artistas responsáveis pelas obras que compõem a exposição são Andreia Maressa, Maria Paula, Mariana Sancar e Mel Zabunov.
Conforme explica a idealizadora do projeto, Mariana Sancar, todas as artistas optaram por trabalhar com diferentes técnicas de pintura, colagem, dobradura, escultura com materiais recicláveis, fotografia e principalmente técnicas mescladas para proporcionar diferentes tipos de estímulo dos sentidos, para além da visão. “É um impulso à reflexão do quanto nos disponibilizamos a olhar os recortes da vida em outras perspectivas, assim como pensar sobre os ciclos de todo ser vivente a partir da trajetória de uma planta”, afirma.
Para a secretária de Cultura e Juventude, Ligia Ramos, tornar a cultura acessível a toda a população é uma prioridade. Estima-se que, atualmente, São Bernardo tenha mais de 158 mil habitantes com deficiência visual. “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais o acesso aos mais diversos tipos de atividades e atrações a todo o público, em especial àquele com deficiências”, ressalta.
Todas as obras da mostra possuem audiodescrição. A entrada é franca e a visitação é monitorada, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. É recomendado levar aparelho celular com leitura de QR Code e fones de ouvido próprios. Outras informações podem ser obtidas no endereço eletrônico.