São Bernardo avança em projeto de regularização fundiária com entrega de 1.600 escrituras

Ação integra o Programa A Casa é Minha e foi realizada pelo prefeito Orlando Morando, que fez a distribuição dos documentos neste sábado

  • Data: 12/12/2020 18:12
  • Alterado: 12/12/2020 18:12
  • Autor: Natália Fernandes
  • Fonte: Secom/PMSBC
São Bernardo avança em projeto de regularização fundiária com entrega de 1.600 escrituras

Crédito:Gabriel Inamine/PMSBC

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Em mais uma etapa do amplo processo de regularização fundiária realizado em São Bernardo, a Prefeitura realizou, neste sábado (12/12), a entrega de escrituras a moradores do Núcleo São Jorge. A ação, que integra o programa “A Casa é Minha”, contempla 1.600 famílias com a titularidade de posse de seus terrenos e dá fim a uma espera de mais de 30 anos pelo documento que garante segurança e dignidade aos munícipes.

O prefeito Orlando Morando realizou, casa a casa, a distribuição das escrituras e pode ouvir dos próprios moradores o contentamento com as melhorias promovidas por toda a região do Grande Alvarenga. “É uma felicidade imensa poder entregar a escritura do terreno nas mãos de cada um dos moradores. Sabemos da importância desse documento para essas famílias, que agora têm a posse definitiva de seus imóveis, um sonho realizado depois de 30 anos. Estamos fazendo uma verdadeira transformação na cidade e aqui não é diferente. Temos uma Estrada dos Alvarengas nova, duplicada, com corredor de ônibus e ciclovia, iluminação em LED, asfalto novo”, destaca.

Considerado o maior programa de regularização fundiária da história de São Bernardo, o “A Casa é Minha” tem por objetivo transferir a propriedade definitiva de moradias, com o registro no Cartório de Imóveis, àqueles que comprovarem a posse e utilizarem a área para fins de moradia. Ao todo, o programa contempla 19 bairros da cidade, com a entrega de mais de 20 mil escrituras.

Todo o processo é gratuito para os moradores, sendo a Prefeitura responsável por todos os custos. De posse da titularidade de seus imóveis, os proprietários passam a ter garantido o acesso ao mercado formal de crédito e podem comercializar suas casas ou transferi-las para seus herdeiros.

RECONHECIMENTO – Para a dona de casa Ivoneide Oliveira Martins, 46 anos, o recebimento da escritura de seu imóvel é um sonho realizado. “Moro aqui há 28 anos e já ouvi muitas promessas, mas só agora um prefeito teve a coragem de cumprir. Estou muito feliz”, observa.

Outra moradora antiga do bairro, a dona de casa Sueli de Fátima Cipriano, 61 anos, diz que o documento é seu presente de aniversário, celebrado na última sexta-feira (11/12). “Sou uma das primeiras moradoras. Cheguei aqui em 1985, quando tudo era de terra. Ao longo desses anos, tive a felicidade de ver o bairro crescer, ganhar asfalto, água, luz, esgoto, coleta de lixo. Só faltava a escritura para completar”, comemora.

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