Prefeito Orlando Morando entra com representação no Ministério Público contra a Enel
Protocolo foi formalizado nesta segunda-feira (27/06), ao lado da deputada Carla Morando, no gabinete do procurador-geral de Justiça, Dr. Mário Sarrubbo
- Data: 27/06/2022 19:06
- Alterado: 27/06/2022 19:06
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Bernardo do Campo
Crédito:Gabriel Inamine / PMSBC
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, oficializou representação no MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) contra a Enel Distribuição São Paulo, especificamente pelos serviços prestados pela concessionária de energia elétrica na cidade. O documento foi formalizado ao lado da deputada e primeira-dama, Carla Morando, no gabinete do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Dr. Mário Luiz Sarrubbo.
A ação de São Bernardo envolve lista de denúncias registradas no município, o que inclui, dentre elas, a ausência do serviço de deseletrificação em redes próximas a copas de árvores. A despeito de a concessionária ser a responsável pelo trabalho, de acordo com as informações documentadas, a Enel não realiza o processo. Quando a Prefeitura necessita fazer a atividade de poda em árvores, por exemplo, fica na dependência da empresa, inclusive em casos de queda de energia.
“É uma nova representação especificamente sobre São Bernardo. É inaceitável a deseletrificação que a Enel não faz e, diante disso, não podemos podar as árvores. Tem bairros que ficam por horas e até dias no escuro pela falta da execução do serviço. Agradeço ao Dr. Sarrubbo por receber pessoalmente nossa representação. Estou formalizando esse documento porque a Enel não respeita ninguém. Esperamos que a concessionária possa respeitar, ao menos, o MP e, desta forma, possa assim atender os cidadãos da cidade”, sustentou o prefeito Orlando Morando. “Queremos uma solução prática”, acrescentou.
Diante do exposto no encontro com Morando e Carla na sede da Promotoria, em São Paulo, Sarrubbo se comprometeu a examinar o conteúdo integral da acusação. “O Ministério Público é a casa da cidadania. Nós recebemos a representação e, dentro dos parâmetros legais, vamos investigar (o caso) e tomar as providências eventualmente cabíveis, conforme o que foi relatado”, pontuou o procurador-geral de Justiça de São Paulo – posto que confere a ele o comando do Ministério Público paulista –, recentemente, reconduzido ao cargo até 2024.