Petrobras inicia operações da plataforma Almirante Tamandaré no Pré-Sal
Esta plataforma é a primeira de uma sequência de seis unidades gigantes programadas para os campos de Búzios, Sépia e Atapu.
- Data: 15/02/2025 14:02
- Alterado: 15/02/2025 14:02
- Autor: Redação
- Fonte: Petrobrás
No último sábado, 15 de setembro, a Petrobras deu início às operações da plataforma Almirante Tamandaré, uma importante adição ao seu portfólio no pré-sal brasileiro. Esta nova unidade de produção de petróleo não apenas é maior do que as existentes, mas também apresenta um compromisso significativo com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Localizada no campo de Búzios, na costa do Rio de Janeiro, a Almirante Tamandaré possui uma impressionante capacidade de produção, alcançando até 225 mil barris de petróleo por dia. Este volume representa um aumento de 25% em relação às maiores plataformas em operação no Brasil e se equipara às unidades mais avançadas globalmente, localizadas nas costas africanas.
Esta plataforma é a primeira de uma sequência de seis unidades gigantes programadas para os campos de Búzios, Sépia e Atapu. A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, destacou que o intuito é “monetizar rapidamente” o potencial dos poços do pré-sal.
Parte da estratégia envolve a perfuração de poços mais largos, permitindo uma extração significativa que pode chegar a 60 mil barris por dia — um volume que corresponde a dois terços da produção total nos campos terrestres do país. Esses novos poços terão um diâmetro de oito polegadas, em comparação com as seis polegadas comumente utilizadas até agora no pré-sal. “Com isso, a produtividade aumenta ainda mais”, afirmou Baruzzi.
A Almirante Tamandaré possui dimensões impressionantes: com 351 metros de comprimento e 60 metros de largura, equivale a quase três campos de futebol alinhados. Pesando 44 mil toneladas, sua construção exigiu um casco projetado especificamente para suportar todos os equipamentos operacionais, incluindo sistemas vitais para geração de energia e separação dos componentes extraídos dos poços.
A maioria das obras foi realizada pelo estaleiro chinês CMHI, enquanto parte dos equipamentos foi fabricada em estaleiros localizados no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro antes de ser enviada à China para montagem final.
Embora a Petrobras tivesse planos para iniciar as operações no início do ano, atrasos relacionados à autorização pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) impediram o avanço. Um impasse sobre condições relacionadas à segurança operacional foi resolvido na sexta-feira anterior ao início das operações.
A Almirante Tamandaré não só possui capacidade para produzir 225 mil barris de petróleo diariamente como também pode processar até 12 milhões de metros cúbicos de gás natural — cerca de um quarto do consumo nacional fora das usinas térmicas. Além disso, sua estrutura permite o armazenamento de 250 mil barris de petróleo.
O projeto inclui inovações tecnológicas destinadas a minimizar a pegada de carbono. Um exemplo é a operação sem a chama no flare — equipamento utilizado para queimar gás não aproveitado — além da implementação de sistemas que maximizam o aproveitamento do calor gerado nas operações, reduzindo assim a necessidade energética.
Para futuras plataformas, a Petrobras está considerando aumentar a eletrificação das operações e diminuir ainda mais o uso de gás natural e diesel. Com seis plataformas já operando no campo de Búzios desde março de 2023 e alcançando um bilhão de barris produzidos, o projeto conta com parcerias estratégicas com as empresas chinesas CNOOC e CNODC, além da estatal PPSA (Pré-sal Petróleo SA), responsável pela gestão dos interesses da União na área do pré-sal.

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