Pais de usuários do CAPS Infantil trocam experiências durante oficinas

Reuniões, coordenadas por atriz vestida de palhaça, têm o objetivo instruir e descontrair familiares dos jovens atendidos na rede pública de saúde

  • Data: 21/05/2015 12:05
  • Alterado: 16/08/2023 15:08
  • Autor: Vladimir Ribeiro
  • Fonte: PMSBC
Pais de usuários do CAPS Infantil trocam experiências durante oficinas

Oficina com pais de usuários da unidade

Crédito:Nilson Sandre

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O ambiente calmo dos corredores do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil contrasta com a descontração da Sala Azul, onde ocorre uma oficina com pais de usuários da unidade. É lá que, enquanto as crianças são atendidas pelos profissionais de saúde, os adultos trocam experiências em um grupo de discussão.

Os encontros entre os pais tiveram início há cerca de cinco anos e ocorrem todas as quintas-feiras, em dois horários, das 9h30 às 10h30 e das 10h30 às 11h30. Cada grupo conta com dez participantes, em média.

O ambiente descontraído das reuniões favorece a troca de experiências. “A ideia é que os pais possam se reconectar com os filhos. Em muitos casos, eles não sabem como se portar diante dos problemas das crianças. Se o pai grita com o filho que tem autismo, por exemplo, a criança poderá imitar esse comportamento e gritar para resolver determinada situação”, disse a atriz Andrea Macera, que faz parte do Núcleo de Trabalho e Arte (Nutrarte), da rede de saúde mental, e que coordena as reuniões.

Todas as quintas, Andrea se veste de palhaça e comanda as reuniões, apresentando ao grupo situações reais de convivência com seus filhos. “Esses encontros também são um momento para os pais cuidarem de si mesmos, de rirem e deixarem o estresse de lado. Assim, eles estarão bem quando estiverem com os filhos”, salientou a atriz.

Participando do grupo há cerca de três anos, Magda Santos Bezerra, mãe de um dos usuários da unidade, falou sobre os benefícios de participar dos encontros “Eu era mais ansiosa e isso refletia no meu filho. Agora tendo a tratar as situações com mais tranquilidade para que ele também seja uma criança calma”, disse.

Já Paulo Marcelo Ferreira, pai de um usuário da unidade, destacou que a participação no grupo é importante, pois é possível aprender com a experiência de outras famílias. “Dicas simples nos ajudam, como a melhor forma de tirar a fralda, se portar no momento do banho ou da alimentação”, exemplificou.

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  • Data: 21/05/2015 12:05
  • Alterado:16/08/2023 15:08
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