Novo Hospital Anchieta recebe os primeiros pacientes para o tratamento da COVID -19
Prefeito Orlando Morando visitou a estrutura neste domingo (03/05), que acolheu os primeiros 9 pacientes, sendo 2 na UTI e 7 na enfermaria, na madrugada de sábado para domingo
- Data: 03/05/2020 14:05
- Alterado: 03/05/2020 14:05
- Autor: Vivian Rossi
- Fonte: PMSBC
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Após a entrega de modernização do novo Hospital Anchieta, na última quinta-feira (30/04), com capacidade para 100 leitos, sendo 19 de UTI e 81 de enfermaria, dedicados exclusivamente ao COVID-19, durante a pandemia, o equipamento recebeu os primeiros pacientes na madrugada de sábado para domingo (03/05). São 4 homens, com 51, 56, 75 e 83 anos e 5 mulheres, com 37, 57, 59, 73 e 85 anos, dos quais 2 estão na UTI e 7 na enfermaria.
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, acompanhado do secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, e do diretor da unidade, Dr. Adilson Westheimer, visitou os primeiros pacientes, neste domingo (03/05), e voltou a pedir para a população isolamento e respeito a quarentena.
“Estamos ampliando a capacidade de atendimento em nossa Rede, aumentando a nossa estrutura, mas os moradores também precisam continuar colaborando. Mantendo os hábitos de higiene, usando a máscara e principalmente o distanciamento social, para que deste lado, possamos oferecer o melhor tratamento aos que contraírem a doença”, declarou o chefe do Executivo.
De acordo com o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, a ampliação da Rede dá fôlego necessário para seguir os atendimentos na cidade, que agora passa a contar com 267 leitos (71 de UTI e 196 de enfermaria).
“A somatória destes novos 100 leitos são fundamentais para desafogar os nossos demais equipamentos. Que estavam chegando a sua capacidade máxima. Hoje estamos operando com 75% da estrutura ocupada”, informou o médico.
O atendimento no novo Hospital Anchieta é realizado de portas fechadas, ou seja, os pacientes são encaminhados por meio da central de regulação municipal, após primeiro acolhimento nas UPAs e UBSs do município. Foi o caso da primeira paciente recebida na enfermaria, atendida na UPA Demarchi e transferida nas primeiras horas do domingo. Bem como os demais pacientes, que foram transferidos do Hospital Pronto Socorro Central e demais UPAs da cidade.
“Nossa regulação municipal, por meio do sistema SISAT faz o controle e o encaminhamento dos pacientes, de acordo com as vagas disponíveis em nossos equipamentos. Que agora passa a contar com os 100 leitos do Anchieta”, adicionou Dr. Geraldo.
INVESTIMENTOS
O município ordenou R$ 7,2 milhões, em recursos próprios, para a execução total dos serviços do Anchieta. Ao todo, 764 profissionais vão trabalhar no local, sendo 130 médicos, 446 na equipe de enfermagem, e demais integrantes do administrativo, logística e multiprofissional. Destes, 234 correspondem a novas contratações.
MELHORIAS
O local foi estruturado com 452 itens entre mobília e equipamentos novos adquiridos, como oxímetros, respiradores, monitores, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, camas simples e elétricas, entre outros.
A estrutura de 4,2 mil m² do Hospital Anchieta, recebeu desde a reforma completa do telhado até adequações de alvenaria pintura, recuperação de pisos e forros e da parte hidráulica, substituição de portas mais largas nos leitos para entrada de macas, instalação de sistema de condicionamento de ar, telefonia, elétrico e de dados. Houve ainda revitalização de vestiários e sanitários para funcionários, cozinha e refeitório.
ONCOLOGIA
Originalmente, o Hospital Anchieta é voltado ao atendimento oncológico e estava sendo modernizado para ofertar radioterapia aos pacientes do município. O serviço, pioneiro em unidade de Saúde municipal do Grande ABC, integra projeto de expansão nacional e foi viabilizado pela Prefeitura junto ao Ministério da Saúde, com investimento de R$ 10 milhões. Enquanto durar a quarentena, os 1.000 pacientes oncológicos do Hospital Anchieta estão sendo acolhidos no Hospital de Clínicas, sem prejuízo em seus tratamentos.