Hospital Anchieta organiza segunda “Oficina de Aprendizagem Ativa”
Com objetivo foi integrar os funcionários, exercitar e reforçar a importância do trabalho em equipe na resolução de problemas, o Hospital Anchieta organizou a segunda edição da “Oficina de Aprendizagem Ativa”, responsável por estimular a aprendizagem colaborativa entre participantes de diversas áreas. A metodologia utilizada foi a de aprendizagem em equipe ou Team Based Learning […]
- Data: 05/09/2013 09:09
- Alterado: 05/09/2013 09:09
- Autor: Eduardo Nascimento
- Fonte: FUABC
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Com objetivo foi integrar os funcionários, exercitar e reforçar a importância do trabalho em equipe na resolução de problemas, o Hospital Anchieta organizou a segunda edição da “Oficina de Aprendizagem Ativa”, responsável por estimular a aprendizagem colaborativa entre participantes de diversas áreas. A metodologia utilizada foi a de aprendizagem em equipe ou Team Based Learning (TBL), que é um sistema educacional desenvolvido inicialmente como alternativa às exposições para grandes grupos, mas que durante a aplicação também pode envolver estratégias de aprendizagem para grupos menores. Trata-se de método que favorece a aprendizagem ativa e a ampliação de saberes entre os participantes.
A oficina no Anchieta abordou o tema “Segurança do Paciente”, que é de extrema importância para instituições que trabalham com saúde, alicerçando a Rede Sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – como é o caso do Complexo Hospitalar Municipal de São Bernardo. O desenvolvimento do TBL ocorre em três momentos: estudo e análise individual do material (contexto/cenário); verificação do conhecimento prévio (teste individual e em equipe), levantamento de dúvidas e feedback; e, por fim, aplicação de conceitos.
O evento contou com participantes de várias categorias profissionais, entre os quais enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, recepcionistas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, engenheiros, farmacêuticos, oficias administrativos e vigilantes.
Segundo o TBL, para que ocorra aprendizagem concreta é necessário enfatizar três elementos de efetiva vinculação: 1) responsabilização individual e coletiva nas atividades propostas; 2) interação do grupo para o desenvolvimento do trabalho individual e grupal; 3) motivação e abertura para troca de conhecimento e construção coletiva.
Entre os desafios impostos pela estratégia Team Based Learning estão a promoção do engajamento das equipes e a manutenção da motivação – uma vez que sua maior fortaleza reside na construção coletiva de conhecimento (inteligência coletiva) –, força do trabalho em equipe e da potencialidade de construção de projetos, resolução de problemas e formulação de questões. Dessa forma, a força da aprendizagem em equipe é resultado da qualidade da participação do grupo.
REDE SENTINELA DA ANVISA
Desde 2011, o Complexo Hospitalar de São Bernardo tem extrapolado as funções assistenciais e contribuído com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no monitoramento de desvios de qualidade e efeitos adversos que possam prejudicar pacientes e o bom andamento do serviço hospitalar. Formado pelo Hospital Anchieta, Hospital Municipal Universitário (HMU) e Hospital e Pronto-Socorro Central, o Complexo faz parte da Rede Sentinela – composta por cerca de 200 hospitais de todo o país.
A Rede Sentinela da ANVISA visa a troca de experiências para identificação de produtos que possam ter algum desvio de qualidade. As unidades que compõem a iniciativa notificam a Agência Nacional sobre efeitos adversos de medicamentos não previstos em bula, problemas com embalagens de medicamentos ou suspeitas de falsificação, ausência de manuais de instrução em português nos equipamentos hospitalares, entre outros itens.
Ao detectar algum desvio de qualidade, a unidade inicia processo de investigação interna para confirmar a veracidade da queixa. Quando procedente, a ANVISA é notificada pelo sistema on-line Notivisa e também o fabricante, para que possa tomar as medidas necessárias. Graças a esse trabalho, a ANVISA pode inspecionar, intervir e até mesmo suspender serviços ou medicações ao receber número significativo de queixas semelhantes.
Para fazer parte da Rede Sentinela é fundamental que o hospital trabalhe internamente a gestão de riscos. Com apoio das diretorias técnica e clínica e das superintendências, o Complexo de São Bernardo já trabalhava políticas internas nesse sentido, mesmo antes do credenciamento pela ANVISA em novembro de 2011. Além disso, as unidades preenchem requisitos essenciais, entre os quais manutenção de comissões de farmácia e terapêutica, participação no Banco de Preços de Saúde para aquisição de drogas, insumos e equipamentos.
Ao mesmo tempo que garante a segurança do paciente, a Rede Sentinela promove encontros periódicos entre equipamentos credenciados para atualização profissional, troca de experiências e intercâmbio de aprendizado que favorecem o crescimento dos hospitais.