Guarda Ambiental de São Bernardo interrompe extração ilegal de palmito juçara

Três criminosos foram presos após flagrante em acampamento clandestino no Parque Estadual Serra do Mar

  • Data: 05/06/2023 13:06
  • Alterado: 31/08/2023 18:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMSBC
Guarda Ambiental de São Bernardo interrompe extração ilegal de palmito juçara

Guarda Ambiental de São Bernardo

Crédito:Divulgação/PMSBC

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A Guarda Ambiental de São Bernardo, unidade especializada da Guarda Civil Municipal (GCM), em operação conjunta com a Polícia Ambiental, prendeu neste sábado (3/6) três indivíduos – sendo um deles menor de idade – que faziam a extração ilegal de palmito juçara no centro da mata na Estrada do Capivari/Parque Itutinga Pilões, que fica dentro do Parque Estadual Serra do Mar. 

O policiamento na região começou no fim da tarde de sexta-feira (2/6) e adentrou a madrugada de sábado. Os criminosos foram flagrados em um acampamento clandestino, com fogueira, no meio da mata. No local, foram encontradas ferramentas para o corte do palmito, além de panela e colchões. “Essa é uma grande atuação da nossa Guarda Ambiental. O rancho onde os criminosos estavam foi totalmente destruído e foram apreendidos 21 palmitos, além de 20 feixes de guaricana”, explicou o secretário de Segurança Urbana, Coronel Carlos Alberto dos Santos. 

O caso foi registrado como crime ambiental consumado, sendo que o menor de idade está sendo investigado por ato infracional análogo ao crime ambiental. Os suspeitos foram encaminhados ao 3º DP de São Bernardo e estão à disposição da Justiça. “Essa ação demonstra o quanto a Administração se preocupa com o crime ambiental e não poupa esforços para cuidar do nosso patrimônio natural. Nossa GCM está de parabéns por desmontar essa extração ilegal na Serra do Mar”, destacou o prefeito Orlando Morando. 

EXTRAÇÃO PREDATÓRIA – A extração predatória do palmito juçara é proibida por lei no Brasil e é considerada crime ambiental, pois a sua extração prejudica o ecossistema da Mata Atlântica, bem como a saúde humana. O palmito extraído ilegalmente é levado aos acampamentos e ali são cozidos e embalados em condições precárias de higiene, causando uma das principais doenças pelo consumo inadequado, o botulismo. 

A pena para quem é pego extraindo ou transportando ilegalmente é de três meses a um ano de detenção e multa de R$ 100 a R$ 300 por cada árvore.

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