Espetáculo “Azul Resplendor” no Teatro Lauro Gomes
Eva Wilma, Pedro Paulo Rangel e grande elenco representam o texto de Eduardo Adrianzén, premiado dramaturgo peruano, com 16 peças encenadas no cenário internacional do Teatro
- Data: 11/12/2013 10:12
- Alterado: 22/08/2023 21:08
- Autor: Alex Faria
- Fonte: PMSBC, Site, Rac, YouTube
Crédito:
A peça faz uma homenagem ao mundo do teatro e trata das relações complexas que se estabelecem entre os artistas durante a criação de um espetáculo: os jogos de poder, os afetos, as ambições e frustrações. A obra abre aos espectadores as entranhas do Teatro, o que realmente acontece no mundo dos bastidores. Em uma época de culto às celebridades, a apresentação faz uma crítica bem humorada do ávido interesse que o público tem com a vida privada dos artistas. A montagem conta com a presença de Eva Wilma, uma das maiores atrizes brasileiras que completará, no dia 14, mesmo dia de apresentação do espetáculo, seus 60 anos de carreira e 80 de vida. AZUL RESPLENDOR é a obra perfeita para esta celebração, pois expõe com clareza e ironia a batalha “titânica” dos artistas para atingir o “Olimpo” da profissão. Veja quando e quanto
ELENCO:
Eva Wilma representa BLANCA ESTELA RAMÍREZ, ex-atriz, entre 70 e 80 anos.
Considerada uma das maiores estrelas de seu tempo, a atriz deixou os palcos no auge de sua carreira, sem dar maiores explicações. Desde então, vive só e reclusa. Seu retiro voluntário será abalado por uma visita inesperada. No apagar das luzes, a grande dama do teatro nacional terá de enfrentar a performance mais importante de sua vida.
Pedro Paulo Rangel representa TITO TÁPIA, ex-ator, entre 70 e 80 anos.
Ator sem nenhuma expressão na cena teatral, Tito atravessou a carreira fazendo personagens insignificantes, “pontas”, como se diz no jargão dos atores. Retirou-se do palco há muitos anos para cuidar da mãe doente. Quando ela morre, Tito decide revolucionar sua vida. Seu primeiro ato de coragem é procurar a mulher que dominou sua imaginação desde a juventude: a grande Blanca Estela Ramírez.
Dalton Vigh representa ANTÔNIO BALAGUER, diretor de teatro, por volta dos 47 anos.
O diretor teatral mais respeitado e badalado do país. Sempre envolto em polêmicas, balaguer é cultuado como um grande gênio da vanguarda. Dono de um estilo magnético e inconfundível, o diretor provoca reações extremas entre seus pares e o público. Ninguém fica indiferente diante de Antônio Balaguer. No ápice de seu sucesso, o consagrado artista receberá uma proposta irrecusável.
Luciana Borghi representa GLÓRIA CAMPOS, assistente de Balaguer, por volta de 37 anos.
A fiel assistente de Antônio Balaguer. Ela é responsável por organizar de maneira impecável as produções e a vida do “gênio”. No passado, foi uma grande promessa como diretora teatral. Antes de sua parceria com Antônio, chamava-se glória campos. Hoje, é mais conhecida como a Glória “do Balaguer” e ninguém se importa com seu sobrenome.
Lu Brites representa LUCIANA CASTRO, atriz, por volta dos 30 anos.
A melhor atriz da nova geração. Protagonista absoluta em teatro, cinema e televisão. Completamente focada em sua carreira, a jovem diva é cobiçada pelas maiores produções do país. Sua presença garante uma aura de qualidade imediata a qualquer obra de ficção em que esteja envolvida. Sabe como exercer grande fascínio sobre seus diretores. É a atriz preferida de Antônio Balaguer.
Paula Picarelli representa LUCIANA CASTRO, atriz, por volta dos 30 anos.
A melhor atriz da nova geração. Protagonista absoluta em teatro, cinema e televisão. Completamente focada em sua carreira, a jovem diva é cobiçada pelas maiores produções do país. Sua presença garante uma aura de qualidade imediata a qualquer obra de ficção em que esteja envolvida. Sabe como exercer grande fascínio sobre seus diretores. É a atriz preferida de Antônio Balaguer.
Felipe Guerra representa GIANCARLO VARONI, ator e ex-modelo, por volta dos 26 anos.
O ex-modelo foi revelado em um reality show de sucesso. Sua beleza apolínea acabou por transformar Giancarlo no galã mais desejado da televisão. Seu talento como ator é questionável, mas sua capacidade para administrar bem a carreira é incontestável. Apesar de não gostar de teatro, o jovem astro sabe que trabalhar com diretores importantes como Antônio Balaguer irá “agregar valor” ao seu currículo.
O AUTOR
Eduardo Adrianzén
Um dos autores mais premiados da cena hispânica. Escritor. Nascido em Lima-Peru, em 1964. Dramaturgo teatral desde 1995, com 16 peças encenadas até hoje, várias publicadas, premiadas e montadas no cenário internacional do Teatro. Autor de televisão desde 1985, roteirista de quase 50 títulos de ficção, entre telenovelas, minisséries e similares. Professor universitário desde 1999, ministra cursos na área de Comunicação Audiovisual e Dramaturgia Teatral em diversas universidades. Colunista desde 2005 no jornal peruano “La República”. Como dramaturgo teatral, escreveu e montou: DE REPENTE UN BESO (1995-2011), EL DÍA DE LA LUNA, Prêmio de Dramaturgia do Teatro Nacional (1996-97, encenada na Bulgária en 1998), CRISTO LIGHT (1997-2005, montada em Santiago de Chile em 2003) TRES AMORES POST-MODERNOS (1998), CUATRO HISTORIAS DE CAMA (2008-2012, montada em Madrid em 2010 e atualmente sendo ensaiada na Cidade do México), RESPIRA (2009, ganhadora do Prêmio Teatro Britânico), entre outras. Como autor de novelas, assinou 09 telenovelas (02 delas com posteriores remakes) co-roteirista e adaptador de outras 06, e autor de 18 minisséries e 11 telenovelas curtas. Também foi produtor de TV. Em 2001, a Universidade Católica do Peru publicou seu livro: “Telenovelas: cómo son, cómo se escriben”, com 02 reedições. Recebeu o Prêmio da Coordenadoria de Direitos Humanos do Peru em 2006 por seu trabalho como roteirista de TV.