Atividades no HMU e nas UBSs incentivam amamentação

Atividades promovidas pela Secretaria de Saúde de São Bernardo fazem parte da Semana Mundial da Amamentação, celebrada nos primeiros dias de agosto

  • Data: 01/08/2016 20:08
  • Alterado: 01/08/2016 20:08
  • Autor: Illenia Negrin
  • Fonte: PMSBC
Atividades no HMU e nas UBSs incentivam amamentação

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A Secretaria de Saúde de São Bernardo promoverá uma série de atividades para incentivar o aleitamento materno em comemoração à Semana Mundial da Amamentação, celebrada nos primeiros dias de agosto. As ações, destinadas às gestantes, mães e trabalhadores, serão realizadas no Hospital Municipal Universitário (HMU) e nas 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade.

A Semana Mundial da Amamentação é promovida desde 1992 pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA – Aliança Mundial para Incentivo ao Aleitamento Materno) e tem a adesão de 120 países. Neste ano, o tema escolhido para fomentar debates e inspirar políticas públicas é “Amamentação e sustentabilidade”. Segundo a organização, o aleitamento materno é um componente-chave do desenvolvimento sustentável, uma vez que garante a segurança alimentar e nutricional de crianças em todo o mundo e se constitui como um método ambientalmente sustentável de alimentar em comparação a outras alternativas.

No HMU, a programação se concentra entre os dias 2 e 4 de agosto e terá palestras, encontro de mães, oficina de reaproveitamento de alimentos, rodas de conversa e gincana com trabalhadores. Além disso, receberão homenagens as funcionárias mais votadas como destaque no apoio à amamentação e também a mãe de recém-nascido internado no hospital que simbolize o empenho no desafio de alimentar seu bebê.

Na rede de atenção básica as atividades serão realizadas ao longo de todo o mês. Nos grupos de gestantes e nos encontros semanais do Promi (Programa de Odontologia Materno-Infantil) serão promovidas rodas de conversa e palestras que abordam questões como os benefícios do aleitamento materno, a importância do estreitamento e manutenção do vínculo entre mãe e bebê, as dificuldades mais comuns enfrentadas na prática e dicas para superá-las e os desafios para a mãe trabalhadora que amamenta. As equipes também incentivarão a doação de leite materno para o Banco de Leite Humano do HMU. O alimento proveniente das voluntárias é destinado aos prematuros internados na UTI Neonatal do hospital.

As UBSs irão capacitar os agentes comunitários de saúde para que possam orientar as puérperas sobre o aleitamento durante as visitas domiciliares. Também serão realizadas as oficinas de shantala, massagem que a mãe aplica no bebê com movimentos suaves para relaxá-lo, criando condições bastante propícias à amamentação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o leite materno deve ser a única fonte de alimento do bebê até os seis meses de vida. A partir daí, a alimentação deve ser complementada com outros itens, como sucos e misturas pastosas, mas orienta-se que a amamentação seja mantida até os 2 anos de vida ou mais.

Segundo a OMS, o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida pode evitar, anualmente, mais de 1,3 milhão de mortes de crianças menores de 5 anos nos países em desenvolvimento.  A amamentação, nesses casos, tem mais impacto que as políticas de saneamento básico e ampliação de cobertura vacinal. Além disso, amamentar o bebê imediatamente após o nascimento pode reduzir 22% a mortalidade neonatal (aquelas que acontecem até o 28º dia de vida).

APOIO – No Brasil, o tempo de aleitamento materno exclusivo é de, em média, 54 dias, aponta o Ministério da Saúde. Muitas mulheres desistem da prática por falta de apoio familiar e de orientação, explica a responsável pelo Banco de Leite Humano do HMU, a nutricionista Nerli Pascoal Andreassa.

Segundo ela, dificuldades iniciais bastante comuns – como pega errada, mamas cheias e fissuras no mamilo – são facilmente contornáveis se detectadas nas primeiras mamadas.  “Sem acompanhamento adequado, a mãe tende a introduzir chupeta para acalmar o bebê e também a mamadeira porque acredita que seu filho não está sendo alimentado como deveria. Há casos em que apenas corrigindo o manejo e a posição do recém-nascido junto à mãe conseguimos fazer com que a amamentação deslanche. E há casos em que é preciso muita persistência e dedicação, como é o caso dos prematuros. Mas todo trabalho compensa”, comenta.

O HMU incentiva o contato pele a pele imediatamente após o parto, o que possibilita que o bebê mame já nas primeiras horas de vida. As primeiras mamadas são acompanhadas de perto pela equipe multiprofissional, que orienta as mães e corrige as possíveis falhas. Antes da alta, todas as pacientes passam por triagem que identifica o risco de desmame precoce. Nesses casos a mulher retorna ao hospital em consultas regulares para avaliação tanto materna quanto do bebê.

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  • Data: 01/08/2016 08:08
  • Alterado:01/08/2016 20:08
  • Autor: Illenia Negrin
  • Fonte: PMSBC









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