Alunos terão atividades fora do horário regular de aula
Os alunos da rede municipal de ensino de São Bernardo do Campo terão atividades educativas nas áreas de arte, cultura, esporte e lazer fora do horário regular de aula. O programa Tempo de Escola, lançado nesta quarta-feira (9/6) pela Secretaria de Educação, tem como objetivo estender a jornada do aluno na unidade escolar como forma […]
- Data: 10/06/2010 17:06
- Alterado: 10/06/2010 17:06
- Autor: Michele Coutinho
- Fonte: PMSB
Gilvan e Paulo Serra
Crédito:
Os
alunos da rede municipal de ensino de São Bernardo do Campo terão atividades
educativas nas áreas de arte, cultura, esporte e lazer fora do horário regular
de aula. O programa Tempo de Escola, lançado nesta quarta-feira (9/6) pela
Secretaria de Educação, tem como objetivo estender a jornada do aluno na unidade
escolar como forma de ampliar sua condição de acesso ao processo de
aprendizagem, e possibilitar o desenvolvimento de seu potencial como indivíduo e
cidadão.
“A interação entre essas áreas tem o poder de inclusão social.
Educação é a base principal de desenvolvimento e por isso é preciso
priorizá-la”, destacou o prefeito.
As oficinas acontecerão duas vezes
por semana e terão início na próxima segunda-feira (14/6). As ações serão
realizadas não somente nos estabelecimentos de ensino, mas também em entidades
assistenciais e quadras comunitárias. Os estudantes do período da manhã farão as
atividades à tarde e vice-versa. A princípio trinta unidades escolares da rede
municipal de ensino farão parte do projeto, beneficiando quase 7 mil alunos.
Destas, nove escolas já promovem o Programa Mais Educação, do Governo Federal,
que mantém os alunos na escola à exceção de seu turno todos os dias da semana.
A escolha das escolas foi feita com base em dados do IBGE, Secretaria de
Saúde e Desenvolvimento Social e Cidadania. “Mapeamos a cidade e demos
prioridade às unidades localizadas em regiões de vulnerabilidade, onde é
restrito o acesso a cultura, esporte e lazer”, revelou a secretária de Educação,
ao salientar que a ideia é estender a ação gradativamente. “Nossa proposta não é
aumentar a permanência do aluno na sala de aula e sim dar a ele a oportunidade
de construir conhecimento de qualidade”, ressaltou a titular da Pasta.
Para a viabilização do programa serão investidos cerca de R$ 10 milhões
anuais, sendo R$ 7 milhões de recursos municipais e R$ 3 milhões da
União.
“Esse programa atende a dispositivos legais e a uma concepção de
educação voltada ao desenvolvimento integral dos alunos, o que é a nossa meta”,
destacou o representante do Ministério da Educação (MEC), Leandro da Costa
Fialho.
A iniciativa conta com parcerias de Organizações Não
Governamentais (ONGs), do Centro de Estudos e Pesquisas Em Educação, Cultura e
Ação Comunitária (Cenpec) e diversas Secretarias.