Alerj avalia proibição das armas de gel no Rio de Janeiro
As gel blasters, que são réplicas de armas e utilizam pequenas esferas que se expandem ao serem hidratadas, têm gerado preocupações significativas entre as autoridades
- Data: 20/03/2025 10:03
- Alterado: 20/03/2025 10:03
- Autor: Redação
- Fonte: Alerj
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) está programada para discutir, nesta quinta-feira (20), um projeto de lei que visa proibir a fabricação, comercialização e distribuição das armas conhecidas como gel blasters, que disparam bolinhas de gel. A proposta, intitulada Projeto de Lei 4.202/24, é de autoria da deputada Tia Ju (REP) e será submetida à votação em primeira discussão.
As gel blasters, que são réplicas de armas e utilizam pequenas esferas que se expandem ao serem hidratadas, têm gerado preocupações significativas entre as autoridades. Em sua manifestação, a deputada Tia Ju destacou incidentes alarmantes compartilhados nas redes sociais, onde disparos atingiram civis inocentes, incluindo um carroceiro na cidade de Campos dos Goytacazes e um bebê em São Paulo.
“Essa ‘brincadeira’ tornou-se uma ameaça à segurança pública, uma vez que jovens e adultos estão organizando batalhas simuladas em áreas movimentadas, atirando em pessoas desavisadas”, advertiu a parlamentar. Ela enfatizou ainda um fenômeno preocupante que vem se intensificando no estado: a customização dessas armas para se assemelharem a armamentos reais, o que pode gerar confusão tanto para a polícia quanto para a população em geral.
No ano passado, o secretário de segurança pública do Rio, Victor Santos, já havia levantado preocupações sobre o uso dessas armas em grupo, afirmando que isso poderia dificultar o trabalho das equipes policiais nas ruas. Santos reconheceu que, embora muitas gel blasters sejam coloridas e facilmente reconhecíveis, algumas se aproximam do visual das armas utilizadas pelo tráfico de drogas, aumentando o risco de mal-entendidos durante as operações policiais.
Recentemente, uma ação da Polícia Civil resultou na apreensão dessas armas em uma operação baseada na interpretação de uma legislação federal que proíbe a venda de simulacros de armas. Além disso, as investigações visam verificar a origem dos produtos apreendidos para determinar se são provenientes de contrabando.
A discussão sobre este projeto é crucial diante dos crescentes relatos de uso irresponsável dessas armas e seus potenciais riscos à segurança da sociedade.

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