Marcelo Tas opina sobre TV aberta e diz não sentir falta de programa

O renomado apresentador Marcelo Tas expressou sua visão sobre a atual crise enfrentada pela televisão aberta, além de compartilhar seus pensamentos sobre seu passado na atração CQC, programa no qual foi um dos principais nomes desde 2010. Em entrevista ao colunista Flávio Ricco, veiculada na Leo Dias TV, Tas descartou a ideia de retornar a formatos antigos, enfatizando a necessidade de inovação e novas propostas.

“Não sinto saudade do CQC ou dos outros programas em que atuei. O que realmente interessa é o presente e o que podemos construir para o futuro”, afirmou. O apresentador ainda sugeriu que, caso a Band decida reviver o CQC, a atriz Andrea Beltrão seria uma escolha acertada para assumir a apresentação. “Se chamarem a Andrea Beltrão para sentar na cadeira, vai ser uma loucura! Ela é uma mulher inteligente e com opiniões fortes, capaz de trazer frescor ao programa”, destacou.

Além de mencionar sua trajetória em produções como Rá-Tim-Bum e Castelo Rá-Tim-Bum, Marcelo Tas reforçou que não carrega apego emocional por projetos passados. “Reconheço a importância dessas experiências, mas prefiro valorizar o momento atual e não me prender ao que já foi”, completou.

Em relação à crise da TV aberta, Tas criticou a falta de ousadia das emissoras tradicionais. Segundo ele, essa ausência de inovação tem contribuído para a queda nas audiências. “A TV aberta achou que já tinha conquistado tudo e se acomodou. No entanto, o cenário mudou”, analisou. Ele também apontou o surgimento de plataformas digitais como um sinal claro dessa transformação, citando a ascensão da CazéTV no universo esportivo como um exemplo positivo de inovação. “O domínio da Globo nos direitos esportivos foi desafiado por Casimiro Miguel e sua CazéTV, que traz ousadia e criatividade ao mercado”, concluiu.