São Bernardo formaliza primeira cooperativa por meio de Incubadora
Iniciativa é fruto do programa "Mulheres costurando o futuro", resultado da parceria entre o município e a Fundação Volkswagen
- Data: 18/09/2013 10:09
- Alterado: 18/09/2013 10:09
- Autor: Ana Lucia Almeida
- Fonte: PMSBC
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A Prefeitura de São Bernardo do Campo e a Incubadora de Empreendimentos Solidários (SBCSOL) realizam nesta quinta-feira (19), às 14h, a assembleia de constituição da Tecoste, primeira cooperativa de trabalho a ser fomalizada no âmbito da política pública de geração de trabalho e renda – Economia Solidária de São Bernardo do Campo. A solenidade será realizada no auditório 1 da Central de Trabalho e Renda (CTR), localizada na Rua Marechal Deodoro, 2.316, Centro.
A iniciativa é fruto do programa “Mulheres costurando o futuro”, estabelecido entre o governo municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc), e a Fundação Volkswagen com o propósito de promover a capacitação de mulheres da comunidade do DER em atividades de corte e costura.
Segundo o diretor de Empreendedorismo, Trabalho e Renda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SDET), Nilson Tadashi, a cooperativa, composta por nove mulheres, ganhará autonomia por meio da formalização e, assim, poderá obter aumento na comercialização das peças produzidas.
A incubadora SBCSOL funciona por meio da parceria entre a Prefeitura e a Universidade Metodista e conta com financiamento da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
COSTURANDO O FUTURO – O programa foi lançado em junho de 2009 visando a criação de postos de trabalho e geração de renda para mulheres prioritariamente do núcleo DER ou incluídas no serviço de atenção à mulher da Prefeitura. As atividades foram desenvolvidas em um espaço da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania.
Para a qualificação profissional, a Fundação Volkswagen disponibilizou 26 máquinas de corte e costura e doou dois computadores e uniformes – que foram descartados pelos funcionários da planta Anchieta da montadora – e tecidos não utilizados nos estofamentos e revestimentos de interiores dos veículos, para serem transformados em brindes como sacolas e estojos escolares, entre outros produtos.
Além das máquinas, a entidade contratou e disponibilizou os serviços de uma consultoria que, além da formação e capacitação, promoveu atividades para o desenvolvimento dos produtos confeccionados.