Enel SP lança projeto piloto para aumentar resiliência da rede durante eventos climáticos
Iniciativa está em fase de implantação nos bairros Alto de Pinheiros (São Paulo), Parque dos Príncipes (Osasco) e Alvarenga (São Bernardo do Campo)
- Data: 27/08/2024 13:08
- Alterado: 27/08/2024 13:08
- Autor: Redação
- Fonte: Enel São Paulo
Crédito:Divulgação
Como parte dos esforços para melhorar a qualidade dos serviços prestados, a Enel Distribuição São Paulo está investindo em um plano de modernização de suas redes aéreas de distribuição, que visa aumentar a flexibilidade e a resiliência do sistema, principalmente durante eventos climáticos.
Uma das ações é o Projeto Resiliência de Rede, que conta com investimentos de aproximadamente R$ 36 milhões e está sendo executado, inicialmente, em três bairros: Alto de Pinheiros (São Paulo), Parque dos Príncipes (Osasco) e Alvarenga (São Bernardo do Campo). Cerca de 60 mil clientes serão beneficiados. A partir dos resultados, a iniciativa pode ser ampliada para outras regiões.
O projeto prevê a intensificação de ações de automação do sistema. Serão instalados novos religadores e equipamentos de telecontrole — um aumento de 63% na área do projeto. “Esses dispositivos permitem o gerenciamento remoto da rede a partir dos centros de operação, resolvendo desarmes momentâneos da rede de distribuição e restringindo as falhas permanentes a um menor grupo possível de clientes”, explica Guilherme Lencastre, presidente da Enel Distribuição São Paulo.
Hoje, cada telecontrole atende a 770 clientes nesses bairros. Com as novas instalações, cada equipamento passará a atender a cerca de 470 clientes, o que representa um ganho considerável de eficiência para o sistema.
A iniciativa também inclui a instalação, até dezembro, de novas interligações entre os circuitos e componentes de rede aérea protegida e isolada, em que os condutores são revestidos com camadas adicionais de proteção. A distribuidora vai fazer a substituição de 60,2 km de cabos por esses modelos compactos, mais resistentes ao impacto da vegetação.
Com essas ações, o objetivo é reduzir o tempo médio de atendimento aos clientes nos trechos beneficiados. “A resiliência da rede permite que as áreas afetadas sejam realimentadas remotamente, reduzindo o impacto em condições climáticas adversas e aprimorando os nossos serviços”, afirma Lencastre.
Outras ações em curso
Além deste projeto, a Enel São Paulo também está ampliando as podas de árvores, que irão mais que dobrar este ano, alcançando mais de 600 mil podas ao ano.
Também está prevista a instalação de 400 novos religadores e 425 equipamentos de telecontrole na área de concessão, e novos cabos de média e baixa tensão compactos.
As ações incluem ainda investimentos para expansão e automação de várias subestações na capital: Vila Guilherme, Pirituba, Limão e Vila Medeiros, na Zona Norte; Cupecê e Saúde, na Zona Sul; Buenos Aires e Oratório, na Zona Leste e Jaguaré, na Zona Oeste.
Nas subestações Esplanada (que atende aos municípios de Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Osasco, São Paulo e Taboão da Serra), Socorro e Cambuci (ambas na capital), novos alimentadores estão sendo construídos para redistribuição de carga e a consequente melhoria da qualidade dos serviços.
Plano 2024-2026
Até 2026, a Enel São Paulo vai investir um total de R$ 6,2 bilhões, concentrados em reforçar a resiliência da rede elétrica e enfrentar os crescentes desafios climáticos. O valor previsto corresponde a um aumento na média anual de investimento da distribuidora de R$ 1,4 bilhão para cerca de R$ 2 bilhões. A companhia também está contratando um total de 1,2 mil novos profissionais até março do ano que vem para a operação em campo.