Renata Leopoldo participa de campanha contra a raiva no Jardim Limpão em São Bernardo

A pré-candidata à vereadora professora Renata Leopoldo participou de campanha de conscientização para a vacinação contra a raiva neste fim de semana, dias 18 e 19 de maio, em São Bernardo, nos bairros Jardim Limpão e Montanhão. Renata, conhecida defensora da causa animal, atua também como professora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola da rede pública próxima, a Emeb Olegário José Godoy. Durante a caminhada pelos bairros, Renata reconheceu ex-alunos, alunos e até funcionários da unidade escolar.

Como explicou a professora, a ideia era contribuir com a causa animal, realizando uma ação que deveria ser feita pela Prefeitura. “Infelizmente, esse prefeito que aí está não realiza campanhas de vacinação contra a raiva desde 2017, ou seja, ficamos praticamente oito anos sem esse tipo de ação de conscientização e prevenção nas escolas e comunidades. Lembrando que a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave e letal que acomete mamíferos, inclusive o homem. Houve uma total irresponsabilidade, que tentamos aliviar com ações como essa”, afirmou.

O carro de som foi usado para percorrer os bairros e anunciar a importância da vacinação, que vai acontecer de forma solidária no próximo sábado, 25 de maio, na casa de ração da Rose, que fica na Rua Santa Isabel, 118, no Jardim Limpão. O local é próximo à creche Manoel Torres e do ponto final do ônibus 28.

Com o intuito de facilitar a vacinação, os primeiros 100 animais terão a vacina de raiva aplicada de forma gratuita. Se extrapolar esse número, será cobrada pela vacina um preço reduzido, de custo.

Uma das defensoras da causa animal a liderar a ação é Rosileine Ruzinete da Silva, que mora há mais de 29 anos no Jardim Limpão. Ela afirma já ter acolhido, vacinado e encaminhado para adoção cerca de 100 animais, entre cães e gatos. Rosi, como é conhecida, também lamentou o descaso do prefeito com a causa animal.

“Faz oito anos que não temos esse tipo de ação de incentivo à vacinação nos bairros, nas escolas, nem um carro de som como esse passando para fazer uma campanha. Eles alegam que tem que levar no CCZ para vacinar, mas isso é um completo absurdo já que nem todo mundo tem transporte fácil, então acaba ficando sem vacina. Além disso, também estão sendo feitas muito menos castrações. Tem muita coisa errada”, conclui.

Renata Leopoldo completa que, no caso dos cachorros sem dono, de rua, essa inação por parte da Prefeitura é ainda mais problemática. “Se o poder público municipal vacina apenas os animais que são levados até o CCZ, quem vai vacinar esses cachorros de rua? Eles ficam sem a vacina, o que é um problema inclusive de saúde pública.”