Justiça condena por fraude empresários contratados nas obras do Museu do Trabalhador

Antônio Célio Gomes de Andrade e Élvio José Marussi envolvidos em esquema de corrupção são apontados como responsáveis por irregularidades na execução da obra na gestão Marinho do PT

  • Data: 19/02/2020 12:02
  • Alterado: 19/02/2020 12:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Justiça condena por fraude empresários contratados nas obras do Museu do Trabalhador

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O ex-prefeito de São Bernardo pelo PT, Luiz Marinho, ainda é réu no processo que envolve a envolvendo a construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, idealizada pelo petista em 2012 e que ficou abandonada, sob os custos de R$ 18,8 milhões em seu orçamento total.

Ainda corre contra Marinho, fruto da Operação Hefesta, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2016, a acusação de suspeita de fraudes nas licitações, desvios e superfaturamento de recursos destinados à fase preparatória da obra, que envolveu a contratação de projeto básico, estudo preliminar e estudo museológico. Três ex-secretários da gestão petista também respondem ao mesmo processo. São eles: Alfredo Buso (Planejamento), José Cloves (Obras) e Osvaldo de Oliveira (Cultura).

Nesta semana, o juiz Leonardo Henrique Soares, da 3ª Vara Federal de São Bernardo, condenou os empresários Antônio Célio Gomes de Andrade e Élvio José Marussi por irregularidades na execução da obra, cujo objetivo era prestar homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos são apontados como dono e laranja da Construções e Incorporações CEI, empreiteira responsável pela obra. Marinho e seus secretários foram absolvidos nesta acusação.

Segundo a peça apresentada pela Justiça, a empreiteira foi acusada de levar vantagem na licitação realizada em 2010, em troca de suposto benefício direcionado a gestão petista. O caso sobre o esquema de propinas na construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador foi deflagrado em 2016 com a Operação Hefesta.

Marussi e Andrade foram condenados por falsidade ideológica e inserção de informações falsas no quadro de sócios da Construtora e Incorporadora CEI Ltda. O primeiro foi sentenciado a 10 anos e seis meses de reclusão, mais 105 dias-multa, enquanto Andrade foi condenado a 14 anos de prisão e 182 dias-multa. As penas serão cumpridas em regime fechado, porém, ambos podem esperar o resultado dos recursos em liberdade.

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  • Data: 19/02/2020 12:02
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