Termomecanica investe em capacitação e aprimoramento profissional durante a crise

O objetivo estratégico é estar preparada para a retomada pós-pandemia

  • Data: 02/09/2020 13:09
  • Alterado: 02/09/2020 13:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Termomecanica
Termomecanica investe em capacitação e aprimoramento profissional durante a crise

Crédito:Divulgação

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As áreas de engenharia e qualidade da Termomecanica, em parceria com a Universidade Corporativa Salvador Arena, aproveitaram a ociosidade de algumas de suas áreas fabris para colocar em prática um programa de treinamento especial, com foco em qualidade e no aumento de produtividade. Cerca de mil empregados passarão pelo processo de capacitação e aprimoramento profissional. Porém, o trabalho iniciou-se exatamente pelas linhas de produção responsáveis por fabricar produtos que atendem mercados em retração por conta da crise causada pela Covid-19. A Termomecanica é líder no setor de transformação de Cobre e suas ligas, em produtos semielaborados e acabados e também atua na fabricação de produtos em Alumínio.

Segundo Luiz Henrique Caveagna, diretor geral da companhia, já há algum tempo, as áreas de engenharia e qualidade, bem como a alta direção, sentiam a necessidade de investir em melhorias no processo produtivo, com foco em mudanças de comportamento e, por consequência, em aprimoramento da qualidade. E foi justamente a disponibilidade da mão de obra ociosa neste momento que acabou por evidenciar a oportunidade de iniciar esse processo. Mesmo como indústria fornecedora de Cobre e Alumínio para fabricantes de produtos essenciais, a Termomecanica, assim como muitas empresas, teve reduções nas vendas e na produção. Isso foi reflexo das quedas de produção em muitos mercados – automobilístico, linha branca, vestuário. Alguns deles chegaram a retrair até 50% e outros pararam completamente, deixando algumas linhas de produção mais ociosas.

“Dentro deste cenário tão incerto, como lidar com esta questão tão relevante e delicada que envolve nosso principal ativo? Tivemos que refletir muito sobre isso. Eram muitas as questões e possibilidades, como parar a produção, conceder férias coletivas. Poderíamos sim ter aderido aos programas do Governo. Poderíamos, talvez, até ter efetuado demissões, se tivéssemos nos apegado exclusivamente ao que vivemos hoje e ao viés do negócio. Mas, nossa cultura como empresa nunca pregou isso. Temos bem claro que grande parte do sucesso de um negócio vem das pessoas que fazem a roda girar. A valorização do capital humano está impregnada na nossa história e vem do nosso fundador, o Engenheiro Salvador Arena e também era uma marca da gestão da Dra. Regina”, ressalta o executivo.

Outro motivador dos investimentos em treinamento foi o fato de a Termomecanica acreditar em uma retomada próxima da economia, que certamente vai acarretar em maior competitividade e demandar grande exigência por qualidade. “O cenário pós-pandemia será ainda mais competitivo. Claro que ações e decisões como essas envolvem uma série de fatores e podem variar dependendo da filosofia, da cultura, do segmento da indústria. Mas, em suma, o raciocínio foi simples: não só fazer a nossa parte na questão social – preservar os empregos -, como também nos prepararmos para esse reaquecimento, tanto no mercado interno, como no externo. E com isso, continuaremos preservando empregos e até poderemos vir a criar outros, futuramente”, complementa Caveagna.

O programa de capacitação

O programa desenvolvido pela Termomecanica e pela Universidade Corporativa é baseado no modelo de aprendizagem organizacional chamado 70 : 20 : 10 e tem o objetivo de criar um campo fértil estimulado pela mescla de diferentes abordagens. Ou seja, 70% de aprendizado com experiências próprias e em sua vivência como profissional, seus desafios, sua experiência, sua rotina e suas responsabilidades; 20% de aprendizado com os outros e por meio da interação do colaborador com os colegas de trabalho; e os 10% restantes correspondem ao aprendizado adquirido por meio de treinamentos, que, nesse caso, está ocorrendo em aulas síncronas e presenciais.

Todo o programa foi pensado para que cada empregado entenda o seu papel, o fluxo produtivo e, especialmente, os custos da “não qualidade” e o impacto negativo que erros e as falhas trazem não só para a imagem enquanto companhia como para toda cadeia. Uma das estratégias envolveu criar um mapa empático e mostrar na prática para cada um deles a importância do seu trabalho e como a qualidade do que é produzido reflete, inclusive, em um produto que ele consome em seu dia a dia.

Por conta da especificidade e diversidade da atuação da companhia, que atende desde uma indústria de zíper, passando pela construção civil até as de alta tecnologia, embora o conteúdo siga uma diretriz, as abordagens são personalizadas para cada uma das áreas. “Somos várias e diferentes fábricas dentro de uma. E como estamos falando de impactos na qualidade, é preciso sim adentrar nas especificidades de cada departamento e de cada produto”, explica Carla Tereza Netto Silva, consultora de recursos humanos à frente da gestão da Universidade Corporativa Salvador Arena.

Carla conta ainda que um dos grandes desafios do projeto foi colocá-lo em prática, no local de trabalho, garantindo a integridade, segurança e a saúde dos empregados e consequentemente de todos que estão ao seu entorno. Para isso, os treinamentos estão sendo realizados com, no máximo,15% da capacidade, e todos os protocolos de segurança e medidas de higienização estão sendo tomados.

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