Presença feminina deve ser forte nas chapas em São Paulo

Com duas alterações na lei eleitoral, nomes de pré-candidatas começam a surgir. São 3 cabeças de chapa e 5 vices

  • Data: 24/08/2020 19:08
  • Alterado: 24/08/2020 19:08
  • Autor: Izabel Rufino
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Presença feminina deve ser forte nas chapas em São Paulo

Crédito:Elza Fiúza/Agência Brasil

Você está em:

As recentes mudanças na lei eleitoral devem aumentar o número de mulheres na composição das chapas que concorrerão à Prefeitura de São Paulo, nas eleições de novembro. Entre as alterações, estão a proibição às coligações proporcionais e a consideração da cota feminina.

Com relação ao primeiro ponto, até 2018, a distribuição das cadeiras no Legislativo levava em consideração os votos obtidos pela coligação que o partido fazia parte. Dessa forma, siglas menores apoiavam candidatos a prefeito ou governador de outras legendas, assim as suas chances de entrar na Câmara Municipal ou na Assembleia aumentavam. Além disso, tinham influência na indicação do vice.

Porém, nas eleições de novembro, o cálculo de vagas para parlamentares será feito a partir da votação que o partido recebe, de forma isolada. Então, com a não validação dos votos da coligação, as legendas menores estão lançando seus próprios candidatos ao Executivo municipal – situação que já rendeu 17 pré-candidaturas em São Paulo.

O outro ponto citado foi sobre a cota feminina, esta que estipula que, no mínimo, 30% do fundo eleitoral destinado a cada sigla deva ser gasto em candidaturas femininas. A medida foi consolidada, há dois anos, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE.

Com as regras claras e explicadas, é importante dizer que, até o momento, são três mulheres em cabeças de chapa; enquanto cinco outras são pré-candidatas para vice – isso dependendo das decisões que serão tomadas em convenções partidárias.

Tendo o número de pré-candidaturas em vista, na eleição deste ano, a corrida para administrar a capital paulista pode ter o maior número de mulheres das últimas décadas. Até porque, de 1988 para cá, o maior número foi registrado em 2000 e 2004, quando cinco mulheres concorreram para vice.

Para comandar a chapa, as candidatas que anunciaram intenção de concorrer foram: a deputada Joice Hasselmann (PSL), Vera Lúcia (PSTU) e Vivian Mendes (UP). Importante salientar que os nomes precisam ser confirmados nas respectivas convenções partidárias.

Com relação à lista de vices, até o momento os nomes são: a deputada Luiza Erundina (PSOL), a ex-diretora de Desestatização do Ministério da Economia Marina Helena (Novo), a corretora de imóveis Adelaide de Oliveira (Patriota) e as policiais militares Edjane Sousa (PTB) e coronel Adriana Ribeiro (PTC).

Confira as possíveis pré-candidaturas, até o momento:

PSD
Andrea Matarazzo.
Vice: Busca uma mulher evangélica

PCB
Antonio Carlos Mazzeo.
Vice: Indefinido

Patriota
Arthur do Val.
Vice: Adelaide de Oliveira

PSDB
Bruno Covas.
Vice: Marta Suplicy (SD), Mara Gabrilli (PSDB) e Ricardo Tripoli (PSDB) são cotados

Republicanos
Celso Russomanno.
Vice: Indefinido

PV
Eduardo Jorge.
Vice: Roberto Tripoli

Novo
Filipe Sabará.
Vice: Marina Helena Santos

PSOL
Guilherme Boulos.
Vice: Luiza Erundina

PT
Jilmar Tatto.
Vice: Ana Estela Haddad e Djamila Ribeiro são cotadas

PSL
Joice Hasselmann.
Vice: Marcos Cintra é cotado

PRTB
Levy Fidelix.
Vice: Jairo Gilkson

PSB
Márcio França.
Vice: Antonio Neto (PDT)

PTB
Marcos da Costa.
Vice: Edjane Sousa

PCdoB
Orlando Silva.
Vice: Busca uma líder feminina do partido.

PTC
Ribas Paiva.
Vice: Cel. Adriana

PSTU
Vera Lúcia.
Vice: Indefinido

UP
Vivian Mendes.
Vice: Indefinido

Compartilhar:

  • Data: 24/08/2020 07:08
  • Alterado:24/08/2020 19:08
  • Autor: Izabel Rufino
  • Fonte: Estadão Conteúdo









Copyright © 2025 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados