Mulher que contraiu nova cepa de mpox tem alta de hospital em SP
Infecção traz alerta sobre cepas mais agressivas em todo o mundo.
- Data: 13/03/2025 13:03
- Alterado: 13/03/2025 13:03
- Autor: Redação
- Fonte: PATRÍCIA PASQUINI (FOLHAPRESS)
A mulher de 29 anos que contraiu o clado 1b do vírus mpox recebeu alta na tarde desta quarta-feira (12) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, onde estava internada e em isolamento.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, ela está totalmente recuperada e com as feridas cicatrizadas.
A paciente, que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com uma pessoa vinda da República Democrática do Congo, onde a doença é endêmica.
A infecção pela nova variante foi a primeira no Brasil. Casos da cepa 1b também foram identificados em Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Angola, Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Suécia, Estados Unidos, Canadá, China, Tailândia, Índia, Paquistão e Emirados Árabes Unidos.
Existem dois clados (grupos) do vírus já identificados. Na epidemia de Mpox de 2022, o clado 2 se disseminou pela Europa e parte das Américas. Menos agressivo, causa sintomas mais leves.
O clado 1, na ocasião, ficou restrito à República Democrática do Congo, na África. Este tipo se mostrou mais agressivo, com maior mortalidade. O clado 1b é uma variante desse vírus.
Segundo especialistas, a nova cepa é bastante transmissível, compromete com mais gravidade os órgãos vitais e oferece um risco maior de morte.
De maneira geral, o vírus mpox é transmitido por meio de relações sexuais, contato direto com lesões e por gotículas.

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