Ministro detalha ampliação de ações federais contra efeitos das chuvas nos estados
Em entrevista à Voz do Brasil, Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) relata como governo atua com prefeituras para garantir agilidade nas respostas a desastres
- Data: 22/01/2025 13:01
- Alterado: 22/01/2025 13:01
- Autor: Redação
- Fonte: Governo Federal
Crédito:Márcio Pinheiro/MIDR
O Governo Federal intensificou as ações para socorro de municípios atingidos pelas chuvas. Técnicos da Defesa Civil nacional e equipes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) vêm percorrendo os locais mais afetados em cidades de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Santa Catarina, auxiliando na gestão e coordenação de ações emergenciais.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira, 21 de janeiro, o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) explicou que o Governo Federal atua com as prefeituras para dar agilidade ao reconhecimento federal de situação de emergência e a rápida aprovação de planos de trabalho, medidas essenciais para que o Governo Federal possa liberar recursos e prestar socorro e assistência humanitária.
O ministro enfatizou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desde o início da gestão, é para que haja proximidade a prefeitos, governadores e sociedade para auxiliar a população a minimizar as consequências dos eventos climáticos.
“Estamos atuando com ainda mais aguçamento em toda a resposta do federal em relação ao apoio às comunidades afetadas”, disse. “Ocorrendo o evento, a gente imediatamente faz o trabalho com as prefeituras para que os decretos de situação de emergência ou de calamidade saiam o mais rápido possível. Hoje temos nove estados atingidos fortemente pelas chuvas. São trezentos municípios com decreto de situação de emergência ou calamidade até o dia de hoje e muitos com perdas de vidas, de patrimônio, de pontes, de equipamentos públicos”, alertou o ministro.
DEFESA CIVIL ALERTA — Waldez Góes citou também a ferramenta de envio de alertas de emergência do Governo Federal, o Defesa Civil Alerta. “Está 100% disponibilizado já para os estados do Sul e Sudeste, e durante o mês de janeiro, fevereiro e março, estamos no processo de implantação nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, destacou.
BASES DE APOIO — Entre os dias 15 e 19, agentes de Defesa Civil montaram uma base em Ipatinga (MG) e visitaram os municípios de Timóteo, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso, Belo Oriente e Açucena. Além disso, prestaram atendimento virtual e telefônico a outras cidades de Minas Gerais afetadas pela chuva. Na Bahia, a base foi montada em Itajuípe e as equipes visitaram os municípios de Maiquinique, Itapetinga, Firmino Alves, Itambé, Itororó, Floresta Azul, Coaraci, Ubatã, Jaguaquara, Ubaitaba, Aurélio Leal e Iguaí. No Piauí, a cidade de Picos também recebeu a visita dos técnicos.
ARTICULAÇÃO — O trabalho em campo inclui apoio na gestão de ações de proteção e defesa civil junto às defesas civis estaduais, municipais e prefeituras; articulação e integração com órgãos federais para atuação conjunta; levantamento de necessidades prioritárias de apoio federal e orientação quanto aos recursos disponibilizados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) e outros benefícios federais.
PLANOS — “A primeira ajuda é humanitária: água, alimentação, combustível para transporte. Tudo que necessita de ajuda para pessoas desabrigadas, desalojadas, é traduzido em um plano de trabalho pela prefeitura. A gente aprova rapidamente, empenha recursos e a prefeitura faz a assistência. Aquilo que é reconstrução, restabelecimento de estruturas, é outro plano de trabalho. Se é uma ponte que caiu, a prefeitura apresenta o plano de reconstrução, a gente aprova, empenha o recurso, e a prefeitura — ou governo do estado – faz a contratação para a reconstrução. Trabalhamos com os dois casos”, disse Waldez Góes.