Mais de 30 mil pessoas passaram pelo Programa Caminhos para Saúde em 2024
Pressão arterial alterada foi detectada em 50% dos participantes, sobrepeso em 40%, e a maioria dos atendidos tinha mais de 60 anos.
- Data: 14/01/2025 14:01
- Alterado: 14/01/2025 14:01
- Autor: Redação
- Fonte: CCR Mobilidade
Pressão alta
Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil
Com 30.652 atendimentos realizados em estações de metrô, trens e barcas de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o Programa Caminhos para a Saúde revelou dados alarmantes em 2024: 50% dos participantes apresentaram pressão arterial alterada, enquanto 40% estavam com sobrepeso. Esses números reforçam a importância de iniciativas voltadas à saúde preventiva em locais de grande circulação. Alterações nos níveis de glicemia também foram frequentes, 12% apresentaram índices fora dos parâmetros. Por fim, cerca de 11% dos participantes apresentaram colesterol elevado.
O perfil dos atendidos revelou uma predominância de pessoas com mais de 60 anos, muitas em situação de vulnerabilidade social, evidenciando a importância do papel dessas estações como verdadeiros patrimônios públicos, que precisam servir às comunidades como espaços que promovam qualidade de vida e cidadania. O público feminino também foi maioria, correspondendo a 20% dos atendimentos. Além disso, aproximadamente 30% dos participantes se autodeclararam pardos ou pretos.
O programa é realizado pela CCR Mobilidade, plataforma que reúne os negócios de mobilidade urbana do Grupo CCR, em parceria com o Instituto CCR, responsável pelos investimentos sociais da companhia. Durante os atendimentos, os profissionais de saúde realizam triagens essenciais, com exames como aferição de pressão arterial, glicemia e colesterol, além de orientarem os participantes a buscarem acompanhamento médico especializado quando necessário. Durante campanhas de conscientização, a iniciativa também oferece ações temáticas que ampliam a prevenção e os cuidados. O objetivo é facilitar o acesso a cuidados básicos de saúde para as comunidades atendidas pelas operações de mobilidade, integrando esses serviços ao cotidiano das pessoas e contribuindo para a prevenção de doenças.
“A análise desses dados confirma o papel essencial do programa em apoiar os públicos mais vulneráveis, levando saúde e prevenção aos pontos de maior circulação urbana, onde o risco é mais evidente. O programa reforça o compromisso do Grupo CCR com o impacto social, alinhando-se ao ODS 3 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável), que visa assegurar saúde e bem-estar para todos”, destaca Ivana Carvalho, Coordenadora de Responsabilidade Social da CCR Mobilidade.
“Em 2025, o Instituto CCR busca ampliar o impacto do programa, expandindo os serviços oferecidos e fortalecendo a conexão entre mobilidade e saúde. O objetivo é continuar promovendo soluções acessíveis que contribuam para o bem-estar da sociedade e reforcem nosso compromisso com um impacto positivo”, explica Jéssica Trevisam, Gerente de Responsabilidade Social do Instituto CCR.
Destaques Regionais
São Paulo (ViaMobilidade 8/9): A unidade com maior volume de atendimentos também apresenta os maiores índices de pressão arterial alterada (59,35%) e colesterol elevado (15,15%), refletindo a necessidade de intensificar ações de monitoramento de saúde.
Salvador (CCR Metrô Bahia): A unidade da CCR Metrô Bahia teve destaque por seus baixos índices de pré-obesidade (1,82%) e glicemia alterada (7,64%), embora tenha registrado 20,73% com pressão arterial alterada, um dado que chama a atenção para a necessidade de prevenção cardiovascular.
Rio de Janeiro (CCR Barcas e VLT): As unidades da CCR Barcas e do VLT Carioca mantiveram um foco em diagnósticos preventivos e relaxamento corporal, alcançando públicos diversos e realizando 2.735 atendimentos, o que reafirma a relevância do programa em áreas de grande circulação.