Festival de Carrinho de Rolimã terá nova edição em São Bernardo

Para resgatar momentos da infância, São Bernardo irá sediar mais uma edição do Festival de Carrinho de Rolimã, que será realizado ao lado do Ginásio Poliesportivo Adib Moyses Dib, na Avenida São Paulo, bairro Anchieta, tradicional local da feira livre aos sábados. O evento tem entrada gratuita e ocorrerá neste domingo (12/6) – especial de Dia dos Namorados -, das 9h às 15h, voltado a todos os públicos, sendo uma oportunidade para os jovens participarem desta atividade que marcou época.

O espaço próximo ao Poliesportivo será reservado exclusivamente para a atividade. A ação é organizada pela Prefeitura, por meio da secretaria municipal de Esportes e Lazer, em parceria com o projeto da empresa Mulek de Rua – especializada em artigos de esportes radicais -, tendo como principal proposta reavivar essa tradicional brincadeira de criança, que recria um ambiente de transportar pais e filhos às décadas de diversão nas ruas.

Não é necessária inscrição prévia para participação no festival. A atividade chega a receber milhares de pessoas durante todo o período. A organização do evento sugere que os participantes levem seus próprios carrinhos de rolimã, mas quem não tiver o brinquedo poderá solicitar empréstimo gratuito para test drive ou fazer a compra em unidade móvel. Para garantia da segurança do público adepto, é obrigatório o uso de capacete. Caso contrário, haverá a disponibilização do equipamento para aluguel. 

“O Festival de Carrinho de Rolimã tem objetivo de apresentar para a nova geração uma brincadeira que fez parte da infância de muita gente, assim como partidas de taco, futebol na rua. Prova deste apelo da modalidade é a grande participação a cada edição do evento, aberto para todas as idades e gratuito, garantindo a diversão do público”, pontuou o titular da pasta de Esportes e Lazer, Alex Mognon.

Relatos históricos apontam que os primeiros exemplares de carrinhos de rolimã foram construídos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no final de década de 1960 e começo dos anos 1970. Os rolamentos, também conhecidos como rolimãs, eram obtidos em oficinas que faziam a manutenção nos carros. Já a parte de madeira era feita de sobra de caixas ou tábuas utilizadas em obras.