Ex-presidente da Argentina é indiciado por violência de gênero

Alberto Fernández enfrenta acusações de agressão física e moral contra Fabiola Yañez em um contexto de violência doméstica, com negação das acusações por parte do ex-presidente

  • Data: 17/02/2025 18:02
  • Alterado: 17/02/2025 18:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Justiça Federal da Argentina
Ex-presidente da Argentina é indiciado por violência de gênero

Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina

Crédito:Joédson Alves/Agência Brasil

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Na última segunda-feira, 17 de outubro, o ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, foi formalmente indiciado pela Justiça federal do país em um caso de violência de gênero. As acusações envolvem alegações de lesões graves e ameaças contra sua ex-esposa, Fabiola Yañez, que foi também ex-primeira-dama da Argentina. Segundo a denúncia, os episódios de violência doméstica ocorreram em 2021, e a acusação inclui um soco que resultou em um hematoma no olho de Yañez, além de um episódio em que ele teria apertado seu braço com força.

Acusações de violência física e moral

O processo judicial também aborda agressões morais e ameaças persistentes, alegando que Fernández teria tentado coagir Yañez para impedir que ela denunciasse os episódios de violência. De acordo com o juiz federal Julián Ercolini, Fernández teria utilizado um “condicionamento econômico” para manipular e controlar a ex-esposa.

As acusações são baseadas em fotografias dos ferimentos sofridos por Yañez, depoimentos dela e registros de conversas entre ambos nas plataformas digitais. Durante uma audiência no dia 4 de outubro, Fernández reafirmou sua inocência e alegou que, na realidade, era ele quem sofria agressões por parte de Yañez, especialmente durante episódios de embriaguez, como relatado em uma extensa carta publicada por ele em suas redes sociais.

Defesa do ex-presidente e reação judicial

Em sua defesa, Fernández afirmou que “nunca exerceu qualquer forma de violência” contra Yañez e destacou que, se alguém tivesse sido agredido na relação, esse alguém seria ele. O ex-presidente também criticou a condução do caso pelo juiz e promotor, alegando que ambos tomaram medidas para restringir seus direitos à defesa e induzi-lo a admitir culpa. Durante sua aparição no tribunal, ele optou por não responder às perguntas feitas durante a audiência.

O juiz Ercolini, além do indiciamento, determinou a apreensão dos bens de Fernández, avaliados em dez milhões de pesos argentinos (aproximadamente R$ 50 mil). A investigação segue em andamento, e mais detalhes devem ser divulgados conforme o processo avance.

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  • Data: 17/02/2025 06:02
  • Alterado:17/02/2025 18:02
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  • Fonte: Justiça Federal da Argentina











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