Contato com enchentes pode provocar uma série de doenças
Quanto maior for o tempo da pele na água suja, maior é o risco de contrair doenças infectocontagiosas; saiba como se proteger
- Data: 18/03/2025 20:03
- Alterado: 18/03/2025 20:03
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
A exposição prolongada da pele à água contaminada aumenta significativamente o risco de infecções. É crucial que a população esteja ciente das medidas de prevenção, especialmente durante episódios de chuvas intensas e alagamentos.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o contato com água de enchentes pode levar ao surgimento de várias enfermidades, incluindo micoses, hepatite e leptospirose. A SMS enfatiza a necessidade de evitar qualquer interação com águas sujas durante períodos de inundação.
A presença de água acumulada e lixo não apenas cria condições favoráveis para a proliferação de doenças, mas também favorece a disseminação de animais transmissores. A leptospirose, por exemplo, é uma doença causada por uma bactéria que se encontra na urina de roedores e pode penetrar no organismo humano através da pele.
Para aqueles que não puderem evitar o contato com águas de enchente, é recomendado limitar o tempo de exposição. Quanto mais tempo a pele permanecer em contato com essas águas, maior será a probabilidade de infecção por patógenos nocivos, potencializando as chances de desenvolvimento de formas graves da doença.
O uso de proteção adequada é vital; botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos podem servir como barreiras eficazes contra contaminações. Além disso, é essencial supervisionar as crianças para que não brinquem ou nadem em áreas alagadas, já que esses ambientes são extremamente perigosos tanto pela força das águas quanto pelo risco elevado de contaminação.
Em caso de contato com água contaminada, é imprescindível procurar assistência médica ao apresentar quaisquer dos sintomas listados:
- Febre e calafrios;
- Vômitos;
- Ferimentos;
- Diarreia e náuseas;
- Icterícia (amarelamento da pele e olhos), fezes claras e urina escura;
- Cansaço extremo e falta de apetite;
- Dores musculares ou corporais, além de cefaleias;
- Sangramentos;
- Mordidas ou arranhões por animais.
Além dessas precauções, algumas recomendações adicionais podem ajudar a minimizar os impactos dos alagamentos:
- Evitar transitar por ruas alagadas;
- Caso enfrente inundações, não tente atravessar correntezas; busque abrigo seguro e solicite ajuda se necessário;
- Mantenha distância da rede elétrica e evite ficar sob árvores durante tempestades; busque refúgio em edificações seguras;
- Planeje deslocamentos para evitar congestionamentos gerados por bloqueios nas vias.
Para mais informações sobre alagamentos e orientações específicas, os cidadãos devem consultar o site do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura Municipal de São Paulo.

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