Confiança do consumidor paulista recua em fevereiro e entra no campo pessimista
Queda está atribuída a uma percepção menos positiva da situação financeira das famílias, atrelada à deterioração das expectativas futuras em relação à renda e ao emprego
- Data: 07/03/2025 07:03
- Alterado: 07/03/2025 07:03
- Autor: Redação
- Fonte: ACSP
A confiança do consumidor em São Paulo registrou queda em fevereiro de 2025, é o que apontam o Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP) e o Índice de Confiança do Consumidor da Cidade de São Paulo (ICCSP), ambos elaboradores para o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) pela PiniOn. O ICCP caiu 2,0% em relação a janeiro e 8,4% na comparação com fevereiro de 2024, saindo do campo neutro (100 pontos) para o campo pessimista (98 pontos). Já o ICCSP registrou queda ainda mais acentuada, recuando 4,3% em comparação com o mês passado e 8,2% no ano, permanecendo no campo pessimista (89 pontos).
A queda da confiança está atribuída a uma percepção menos positiva da situação financeira das famílias, atrelada à deterioração das expectativas futuras em relação à renda e ao emprego, com peso maior no resultado do ICCP, ao ser este um índice de expectativas.
Ao analisar as diferenças entre as classes socioeconômicas, observam-se resultados diferentes. No ICCP, a classe C teve um leve aumento na confiança, enquanto as classes AB e DE registraram queda. Já no ICCSP, a classe DE apresentou alta, enquanto as classes C e AB tiveram redução.
A redução da confiança do consumidor paulista resulta em um cenário com menor intenção de compra de bens duráveis, por exemplo, geladeira e fogão, e de itens de maior valor, tal como carro e casa, além da baixa disposição para investimentos futuros.
“Os sinais de desaquecimento da atividade econômica, que começam a se refletir na menor geração de empregos, além da aceleração da inflação, com destaque para os aumentos de preços de produtos básicos, tais como alimentos e bebidas, num contexto de elevado grau de endividamento das famílias e juros altos, podem ser as causas para a redução da confiança de consumidores paulistas e paulistanos”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do IEGV/ACSP. “Mantendo-se o atual cenário, essa menor confiança poderia implicar em menor crescimento do consumo durante os próximos meses”.

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