Brasil registra queda significativa nos casos de dengue em 2025
Segundo painel de monitoramento do Ministério da Saúde, foram contabilizados 493 mil casos prováveis nas primeiras semanas de 2025 contra 1,6 milhão no mesmo período do ano passado
- Data: 10/03/2025 15:03
- Alterado: 10/03/2025 15:03
- Autor: Redação
- Fonte: Governo Federal
Nos primeiros dois meses de 2025, o Brasil observou uma notável diminuição de 69,25% nos casos prováveis de dengue quando comparado ao mesmo intervalo de 2024. Essa análise abrange as semanas epidemiológicas de 1 a 9, ou seja, do período que vai de 29 de dezembro de 2024 até 1º de março de 2025. A redução expressiva reflete a eficácia das medidas implementadas pelo Ministério da Saúde, em colaboração com estados e municípios, e destaca a importância da continuidade dos esforços para sustentar essa tendência positiva.
Conforme os dados apresentados no painel de monitoramento da pasta, foram registrados, nos meses iniciais deste ano, um total de 493 mil casos prováveis da doença, além de 217 óbitos e 477 mortes ainda sob investigação. Em contrapartida, no mesmo período do ano anterior, o Brasil havia contabilizado 1,6 milhão de casos prováveis e um total alarmante de 1.356 mortes, com mais 85 casos em análise.
Destaque Regional – A região Sudeste se destaca como a área mais afetada pela doença, registrando um milhão de casos em janeiro e fevereiro de 2024 contra apenas 360 mil neste ano. O estado concentra aproximadamente 285 mil dos casos prováveis reportados, correspondendo a mais da metade do total nacional e registrando também 168 das 217 mortes ocorridas até agora.
Ações Estratégicas – Desde que foi ativado o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue) em 8 de janeiro, o Ministério da Saúde tem intensificado suas ações visando conter a disseminação das arboviroses. As estratégias principais incluem:
Vacinação Contra Febre Amarela – Em paralelo ao combate à dengue, o Ministério enfatiza a necessidade de ampliar a cobertura vacinal contra a febre amarela. Essa vacinação é considerada uma estratégia fundamental para prevenção da doença. A vigilância epidemiológica foi intensificada para monitorar primatas não humanos que apresentem sintomas suspeitos da febre amarela e para identificar precocemente possíveis casos em humanos. Esse monitoramento permite antecipar surtos e assegurar uma resposta rápida das autoridades sanitárias.

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