Israel ameaça intensificar operações militares contra o Hamas
Governo de Israel intensifica ataques em Gaza após recusa do Hamas em liberar reféns, gerando crescente tensão e preocupações humanitárias
- Data: 18/03/2025 09:03
- Alterado: 18/03/2025 09:03
- Autor: Redação
- Fonte: SBT News
O governo israelense declarou que intensificará suas operações militares na Faixa de Gaza, caso o Hamas não atenda ao pedido de liberação dos reféns capturados em outubro de 2023. Esta declaração foi feita nesta terça-feira, dia 18, e surgiu logo após a realização de novos bombardeios na região, considerados os mais intensos desde o cessar-fogo de janeiro, resultando na morte de mais de 400 pessoas.
Em um comunicado oficial, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ministro da Defesa, Israel Katz, anunciou que as Forças de Defesa de Israel estão autorizadas a adotar medidas mais severas contra o Hamas, enfatizando que a resistência do grupo em libertar os reféns motivou essa decisão. “A partir deste momento, Israel irá agir com uma força militar crescente contra o Hamas”, afirmou o comunicado.
O embaixador israelense na Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon, corroborou essa mensagem através das redes sociais, revelando que uma reunião do Conselho de Segurança está agendada para discutir a situação em Gaza. Ele destacou que é imperativo que a comunidade internacional leve a sério o compromisso de Israel em resgatar seus reféns. “Nada nos impedirá de lutar pela libertação dos nossos reféns que estão sob cativeiro brutal do Hamas há 527 dias. Não teremos misericórdia contra nossos inimigos enquanto nossos reféns sofrem nos túneis de terror do Hamas”, declarou Danon.
Conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza, os recentes ataques israelenses resultaram na morte de 420 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Em resposta às ações de Israel, Izzat al-Rishq, um militante do Hamas, dirigiu-se ao primeiro-ministro Netanyahu afirmando que o retorno dos bombardeios representava uma decisão que sacrificava os prisioneiros e impunha uma sentença de morte a eles.
O cessar-fogo entre Israel e Hamas foi estabelecido em 19 de janeiro e dividido em três etapas: uma trégua total das hostilidades, o aumento da assistência humanitária a Gaza e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos detidos por Israel.
A primeira fase do acordo terminou em 1º de março. Apesar das tentativas de negociar uma extensão da trégua entre as partes, um impasse se formou. Essa situação irritou Israel, que decidiu interromper a entrada da ajuda humanitária no território palestino. Com os ataques retomados, o governo israelense intensifica a pressão sobre o Hamas para a devolução dos reféns.

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