São Bernardo Política

Medicina no ABC é discutida pelos prefeitos das sete cidades

Também foi apresentado balanço da reunião com técnicos do governo federal para detalhamento dos seis eixos prioritários do Plano de Mobilidade

Data: 02/07/2013 08:07
Alterado: 02/07/2013 08:07
Autor: Ana Lucia Almeida
Fonte: PMSBC

Medicina no ABC é discutida pelos prefeitos das sete cidades

Crédito:

Você está em:

Durante assembleia mensal do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, liderada pelo prefeito de São Bernardo do Campo e presidente da entidade, Luiz Marinho, os prefeitos das sete cidades da região debateram nesta segunda-feira (1/7) a proposta de gestão do trabalho médico em âmbito regional, tendo como diretriz a implementação de iniciativas que favoreçam a fixação, valorização e a qualificação das equipes médicas. Um conjunto de propostas elaborado pelo Grupo de Trabalho de Saúde deverá compor o compromisso entre as secretarias municipais da área.

Entre os compromissos, foi acordado pelos chefes do Executivo, um pacto de respeito aos vínculos existentes, evitando a concorrência predatória entre as prefeituras. "Um levantamento está sendo produzido para o estabelecimento de valores de remuneração do trabalho médico numa faixa média regional, possibilitando estabelecer um patamar equilibrado para o salário desses profissionais na região", disse o prefeito de Diadema e vice-presidente do Consórcio, Lauro Michels, representando o presidente da entidade, que assumira compromissos logo após o encontro. Ele ressaltou, ainda, que a padronização dos salários levará em conta o orçamento de cada cidade.

Os prefeitos da região e o GT Saúde discutiram e se manifestaram favoravelmente às iniciativas recentemente propostas pelo Ministério da Saúde para enfrentamento da questão da falta de médicos em todo o País. Entre as medidas apoiadas estão a criação e o aumento de vagas e cursos de Medicina, inclusive no ABC, o aumento de vagas de residência médica e o apoio à proposta de trazer médicos estrangeiros para atuar em regiões onde haja dificuldade de fixação de profissionais, até que as ações tomadas surtam efeito.

MOBILIDADE – O Grupo de Trabalho Mobilidade fez um balanço da visita de técnicos dos ministérios das Cidades e do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos dias 27 e 28 de junho, como continuidade às adequações do Plano de Investimentos em Mobilidade Urbana na Região do Grande ABC, apresentado no final de abril à ministra Miriam Belchior.

"Foram detalhados os seis eixos prioritários do plano e os técnicos ficaram muito satisfeitos e esclarecidos sobre a importância dessas obras para a região. Agora, estamos na expectativa do anúncio do governo federal para a liberação da verba para essa primeira fase", disse a coordenadora do GT Mobilidade, Andrea Brisida.

Ainda foi definido que os projetos funcionais do Plano de Mobilidade que faltam ser elaborados serão contratados por meio do Consórcio, de forma a agilizar o processo. O edital está previsto para ser lançado até o dia 15 de julho e a ideia é que todos os projetos estejam concluídos até novembro.

Outro item da pauta foi o início dos trabalhos de sincronização semafórica no ABC, com o objetivo de melhorar o fluxo de veículos nos principais corredores de interesse regional. "A preparação de todo o trabalho da sincronização será iniciada em julho e a contagem veicular nos cruzamentos em áreas de divisa de municípios será feita em agosto, após as férias escolares", explica Andrea Brisida. Serão quatro meses de contrato e o estudo deve ficar pronto até novembro.

Quanto ao projeto de implantação das ciclofaixas, com a inclusão de novos percursos pelas prefeituras de São Caetano do Sul e Santo André, o edital de chamamento para parceria com a iniciativa privada teve de ser adiado e deve ser lançado na primeira quinzena de julho.

GESTÃO DE RISCOS – Também participaram da reunião técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT-USP), que fizeram relato sobre o andamento dos Planos Municipais de Redução de Riscos, contratados pelo Consórcio para o mapeamento de áreas vulneráveis a deslizamentos ou enchentes nos municípios de Santo André, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Com o levantamento será possível avançar em direção à construção de um Plano Regional de Redução de Riscos.