Transporte, saúde e educação lideram demandas de audiência do Orçamento 2022, em São Paulo
Ao todo, a Assembleia Legislativa de São Paulo promoveu 26 encontros em todas as regiões do Estado
- Data: 14/10/2021 21:10
- Alterado: 14/10/2021 21:10
- Autor: Redação
- Fonte: Alesp
Crédito:Divulgação
Os moradores da Capital e região metropolitana de São Paulo apresentaram demandas voltadas principalmente às áreas de transporte, educação e saúde na 26ª e última audiência pública para o Orçamento estadual de 2022 realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo nesta quinta-feira (14/7).
O presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, deputado Gilmaci Santos (Republicanos), foi o responsável por conduzir a reunião. As deputadas Dra. Damaris Moura (PSDB) e Janaína Paschoal (PSL), e os deputados Adalberto Freitas (PSL), Dr. Jorge do Carmo (PT) e Enio Tatto (PT) também estiveram presentes. O encontro foi realizado em formato híbrido, com participações presenciais da população e pela internet.
No início das falas, o morador da capital Isaque Souza Faria falou sobre a expansão da linha do metrô para o Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. “Essa obra é tão importante para a nossa região do M’Boi Mirim, das cidades vizinhas”. “Por muito tempo, a população solicita e briga com o governo do Estado para fazer a extensão chegar até o bolsão de exclusão, para que a gente possa chegar aqui mais rápido no centro, expandido para participar da cultura”, disse.
A moradora do bairro Varginha, também na zona sul de São Paulo, Sueli Batista falou sobre as obras da futura estação Varginha -Linha 9 da CPTM-, que estão atrasadas. “Nós estamos há anos cobrando, foram muitas idas na CPTM, muitas respostas enganosas, inclusive”. “Até hoje, nós, do movimento Trem Varginha, estamos esperando para conhecer o projeto e é uma obra que está sendo feita para o povo”, declarou.
Francisco Wilton Bandeira, integrante do movimento da saúde do Grajaú, reclamou do fechamento do pronto-socorro estadual da região. “O único pronto-socorro estadual em um raio de 24 km em Capela do Socorro”, afirmou. Bandeira ainda citou outro PS da região que está fechado para reforma que, segundo ele, está atrasada.
Dentre diversas demandas, o morador de Embu das Artes Rogério Reis pediu melhorias na estrutura de escolas da região. “Alguns deputados têm encaminhado emendas parlamentares para as escolas públicas, mas, infelizmente, ainda não são suficientes”, lamentou.
Ticiane Pereira, moradora do bairro Jardim Nova Horizonte, no sul da cidade de São Paulo, também falou sobre a necessidade de melhorias nas escolas. Ela citou a instituição de ensino estadual Tancredo Neves, que, segundo ela, precisa de cobertura na quadra e de uma arquibancada. “Os colégios e os jovens precisam de mais atenção, pois nós somos o futuro do país”, declarou.
O munícipe Marcos Rogério solicitou investimento no esporte nos bairros. “Eu gostaria muito, representando várias praças e CDCs (Clubes da Comunidade) aqui, que pautasse, efetivamente, no orçamento esse carinho, esse afeto com as nossas periferias através do esporte e lazer”, pediu.
Já o advogado Carlos Henrique da Silva apresentou uma demanda voltada aos direitos dos autistas e seus familiares. Ele afirmou que existe uma lei que permite que servidores federais, responsáveis por pessoas com deficiência, tenham a carga horária de trabalho reduzida. Baseando-se nisso, Carlos pediu que os servidores estaduais tenham o mesmo direito. “Promover tal inclusão significa, em termos econômicos e financeiros, um benefício à sociedade, haja vista que irá garantir a independência no futuro do próprio autista”, concluiu.