Polícia prende namorada de suspeito apontado como olheiro do assassinato de Gritzbach

Mulher de 28 anos foi presa por tráfico de drogas ; 15 policiais militares também são detidos por conexão criminosa.

  • Data: 17/01/2025 07:01
  • Alterado: 17/01/2025 07:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência SP
Polícia prende namorada de suspeito apontado como olheiro do assassinato de Gritzbach

Crédito:Divulgação/Governo de SP

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Na manhã desta quinta-feira, dia 16, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo anunciou a prisão de uma mulher de 28 anos, namorada do homem identificado como olheiro no caso que resultou na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, ocorrida no Aeroporto de Guarulhos em 8 de novembro do ano passado.

A suspeita foi detida sob a acusação de tráfico de drogas. Investigações revelaram que ela teria atuado na comercialização das substâncias ilícitas que pertenciam ao namorado, atualmente investigado no caso de Gritzbach. A identificação da mulher se deu através da análise detalhada de evidências técnicas coletadas ao longo da investigação, além do trabalho minucioso de inteligência realizado pela Polícia Civil.

No mesmo dia, a Corregedoria da Polícia Militar efetuou a prisão de 15 policiais militares sob suspeita de conexão com uma organização criminosa.

Até agora, as investigações relacionadas ao homicídio de Gritzbach resultaram na detenção de 15 policiais militares e cinco civis. As Corregedorias estão empenhadas em esclarecer todos os aspectos deste caso complexo.

A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, comentou sobre as prisões realizadas: “As detenções de hoje foram um passo significativo para o avanço nas investigações. Entretanto, nosso trabalho ainda não terminou. Continuaremos a identificar e punir os responsáveis por este crime. O corporativismo não irá interferir nas investigações”, afirmou.

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, também se pronunciou durante uma coletiva nesta manhã, enfatizando que desvios de conduta dentro da Polícia Militar não serão tolerados e que os casos investigados representam exceções dentro da corporação: “A PM conta com mais de 80 mil integrantes. Apenas uma minoria comete atos que podem manchar a imagem da instituição. Aqueles envolvidos em desvios terão a oportunidade de defesa, mas deverão responder por suas ações”, declarou.

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  • Data: 17/01/2025 07:01
  • Alterado:17/01/2025 07:01
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