Operação: Polícia desmantela rede de jogos de azar e apreende R$ 500 mil em bens

A operação se deu na Baixada Santista e foi motivada por denúncias feitas por vítimas residentes em Santos e Guarujá, que relataram perdas financeiras significativas

  • Data: 18/03/2025 11:03
  • Alterado: 18/03/2025 11:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: G1
Operação: Polícia desmantela rede de jogos de azar e apreende R$ 500 mil em bens

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Crédito:Reprodução - Polícia Civil

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Na última sexta-feira (14), a Polícia Civil realizou a segunda fase da Operação Faketech, que visa desmantelar uma rede criminosa dedicada a jogos de azar online e à lavagem de dinheiro. Durante a ação, as autoridades apreenderam uma variedade de bens, incluindo computadores, smartphones, documentos, veículos de luxo, joias, relógios sofisticados, duas armas de fogo de uso restrito, uma quantidade considerável de droga sintética e cerca de R$ 500 mil em dinheiro.

A operação se deu na Baixada Santista e foi motivada por denúncias feitas por vítimas residentes em Santos e Guarujá, que relataram perdas financeiras significativas decorrentes da participação em jogos de azar virtuais. Na primeira fase da investigação, realizada em dezembro do ano anterior, um influenciador digital com mais de 20 milhões de seguidores foi colocado sob suspeita.

A nova etapa da operação resultou na execução de cinco mandados de busca em residências localizadas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, embora os endereços exatos na Baixada Santista não tenham sido revelados ao público.

De acordo com informações da Polícia Civil, essa operação é considerada um avanço crucial na luta contra o crime organizado e a lavagem de dinheiro. As investigações continuam em andamento com o intuito de identificar e prender todos os envolvidos nas atividades ilícitas.

Sobre a primeira fase da Operação Faketech, é importante destacar que a 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais (DIG) do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 6 cumpriu um total de 14 mandados durante a operação inicial. Os dados coletados indicaram a existência de um esquema complexo operado por uma organização criminosa que utilizava casas de apostas ilegais junto a empresas intermediárias e bancos digitais para movimentar dinheiro ilegalmente.

O delegado Fabiano Barbeiro, responsável pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) em Santos, destacou que os sites investigados apresentavam ofertas aparentemente legítimas para apostas esportivas, enquanto disfarçavam o acesso a jogos de azar clandestinos.

Durante a primeira fase da operação, os alvos incluíram propriedades associadas aos influenciadores Ruyter Poubel e Jonatan Martins Pacheco. De acordo com o inquérito policial, Ruyter comercializava cursos sobre como apostar em plataformas digitais e lucrava com as perdas dos seus seguidores ao receber uma comissão proveniente das casas de apostas. Ele exibe um estilo de vida ostentatório nas redes sociais.

As investigações apontaram que Ruyter se uniu a Jonatan para criar suas próprias casas de apostas e empresas envolvidas em transações financeiras ilegais. Os negócios estão registrados em nome de outros seis homens que também estão sendo investigados no contexto da operação.

A Polícia Civil acredita que o luxo exibido por Ruyter nas redes sociais é resultado das perdas financeiras das vítimas que apostam acreditando na sorte nos jogos online. Em resposta às alegações feitas contra ele, Ruyter negou as acusações publicamente e sugeriu que as denúncias poderiam ter sido oriundas de concorrentes.

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  • Data: 18/03/2025 11:03
  • Alterado:18/03/2025 11:03
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  • Fonte: G1











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