Fábrica no Rio que pegou fogo operava sem certificado de segurança
O incêndio em uma fábrica de fantasias deixou trabalhadores feridos e revelou a falta de regularização das condições de segurança do local
- Data: 12/02/2025 11:02
- Alterado: 12/02/2025 11:02
- Autor: Redação
- Fonte: Corpo de Bombeiros
Na manhã desta quarta-feira, 12, um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de fantasias de carnaval localizada no Rio de Janeiro. O subcomandante do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Luciano Sarmento, confirmou que o estabelecimento funcionava sem a devida autorização do corpo de bombeiros, caracterizando uma operação irregular.
A saída de rede da Globo Rio pro #BDRJ especial, sobre um grave incêndio em uma fábrica em Ramos. pic.twitter.com/Gs0Y9MZlZl
— Douglas Pereira (@uaiteve) February 12, 2025
Ações rápidas do Corpo de Bombeiros
As chamas foram detectadas pouco antes das 8h, levando a uma rápida mobilização das equipes de emergência. Ao todo, mais de 30 viaturas e cerca de 90 bombeiros participaram das operações para controlar o incêndio, que foi extinguido por volta das 10h. Durante o ocorrido, 21 trabalhadores foram resgatados, com 10 deles apresentando ferimentos.
A situação se agravou pelo fato de que a fábrica operava em três turnos para atender à alta demanda por fantasias para os desfiles das escolas de samba. Alguns funcionários estavam dormindo nas dependências do local no momento em que o fogo se alastrou.
Apoio aéreo e resgates
O Grupamento de Operações Aéreas e equipes especializadas em salvamento em altura também foram acionados para auxiliar nas operações. Entre os resgates realizados, quatro pessoas conseguiram escapar pela janela da edificação.
A fábrica é conhecida por fornecer fantasias para renomadas escolas de samba como Império Serrano e Unidos da Ponte, as quais se pronunciaram em suas redes sociais sobre o incidente. Em resposta à situação, o prefeito Eduardo Paes declarou que já dialogou com o presidente da Série Ouro das escolas e garantiu que as agremiações afetadas não serão rebaixadas no carnaval deste ano.
No entanto, até o momento, o prefeito não abordou as condições laborais da fábrica nem a legalidade de sua operação.