Desabamento da Ponte JK: Seis mortos e busca por desaparecidos continua

Busca por vítimas avança com apoio da Marinha e tecnologia de sonar.

  • Data: 26/12/2024 08:12
  • Alterado: 26/12/2024 08:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: UOL
Desabamento da Ponte JK: Seis mortos e busca por desaparecidos continua

Crédito:Bombeiros Militar/Governo do Tocantins

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O número de vítimas em decorrência do colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrido no último domingo, 22, subiu para seis. A tragédia deixou ainda onze pessoas desaparecidas. A ponte, com uma extensão de 533 metros e mais de 60 anos de história, é um elemento crucial na malha viária da região Norte, interligando as rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Durante o incidente, dez veículos foram afetados, incluindo automóveis, caminhões e motocicletas. Entre os veículos envolvidos, dois caminhões transportavam ácido sulfúrico – um material altamente corrosivo e perigoso à saúde – enquanto outro levava defensivos agrícolas. O acidente resultou na queda desses veículos no Rio Tocantins.

Diante da gravidade da situação, as operações de busca com mergulhadores foram inicialmente interrompidas, mas foram retomadas na quarta-feira sob a coordenação da Marinha do Brasil, com o apoio dos Corpos de Bombeiros dos Estados do Tocantins, Pará e Maranhão.

Uma equipe especializada em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) foi enviada ao local para avaliar a qualidade da água. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) informou que os resultados das análises sobre potenciais riscos de contaminação podem levar até uma semana para serem divulgados.

Apesar das precauções necessárias devido à profundidade do rio, que pode alcançar cerca de 40 metros, as operações de busca com mergulhadores foram reiniciadas. Em comunicado oficial, a Marinha enfatizou que estão sendo tomadas todas as medidas de segurança adequadas para garantir a integridade das equipes envolvidas.

Para facilitar a localização dos veículos submersos, está sendo utilizado um sonar “sidescan”, tecnologia que permite mapear o fundo do rio. Essa ferramenta é essencial para aprimorar a precisão das ações dos mergulhadores na busca pelos desaparecidos.

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  • Data: 26/12/2024 08:12
  • Alterado:26/12/2024 08:12
  • Autor: Redação
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