CPDE da Termomecanica registra patentes voltadas a nióbio, economia circular e sustentabilidade
Patentes foram desenvolvidas a partir de projetos de parceria do CPDE com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
- Data: 06/03/2025 07:03
- Alterado: 06/03/2025 07:03
- Autor: Redação
- Fonte: Termomecanica
O Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Ensaios (CPDE) da Termomecanica, empresa líder nacional na transformação do Cobre e suas ligas, fechou o ano de 2024 com o registro de três novas patentes, duas voltadas para ligas de Cobre com adição de nióbio, desenvolvidas em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), e outra para a economia circular e sustentabilidade, criada em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ao todo, os projetos envolveram mais de 25 pesquisadores, dentre eles doutores, mestres e alunos de iniciação científica.
O Gerente do CPDE, Márcio Rodrigues, conta que nos últimos anos, a Termomecanica fez investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões no laboratório, que se traduziram em estudos práticos para o registro das novas patentes. Com esse valor, foi possível realizar investimentos em equipamentos, capacitação dos colaboradores e reforçar as parcerias com as universidades.
Rodrigues detalha ainda como funciona o processo de depósito de patentes. “Na grande maioria das vezes, as oportunidades surgem durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa e, por meio dos resultados obtidos, é possível avaliar se a solução é patenteável. Em seguida, investiga-se e compara-se com produtos ou processos já existentes, identificando a inovação e os ganhos obtidos”, explica.
Impactos para o mercado
A motivação para o desenvolvimento dessas patentes surge de duas frentes principais. A primeira está relacionada à preocupação com a reutilização de subprodutos de processos, aliada à necessidade de reduzir os impactos ambientais. Com o crescimento da produção mundial de cobre, aumenta também a geração desses materiais, tornando imprescindíveis tanto sua reutilização quanto pesquisas destinadas ao seu melhor aproveitamento.
A segunda frente diz respeito ao desenvolvimento de tecnologias cada vez mais complexas, que demandam materiais de alto desempenho capazes de acompanhar tais evoluções. Nesse contexto, investigar novas ligas com propriedades aprimoradas, que atendam às especificações de componentes complexos e garantam desempenho e durabilidade adequados, é fundamental no cenário global, conforme destaca Rodrigues.
Parcerias com universidades
Atualmente, a Termomecanica possui parcerias com importantes instituições de ensino de São Paulo, o que contribuiu para o desenvolvimento dessas patentes. Estas universidades foram selecionadas por se destacarem em seu campo de atuação, com profissionais altamente qualificados e infraestrutura robusta.
“A cooperação visa promover a pesquisa ao incentivar iniciativas internas e acadêmicas, fomentar o depósito de patentes, publicar artigos científicos e oferecer bolsas de estudos. Essa aproximação entre universidades e indústrias ajuda a desenvolver pesquisas aplicadas às necessidades reais do setor, além de criar materiais e processos inovadores”, explica Silva.
A primeira parceria do CPDE foi firmada com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em 2016, e tem como principal objetivo o desenvolvimento de novas ligas de Cobre e de processos de fabricação. Para se ter uma ideia, no ano de 2023, o CPDE conquistou o segundo lugar no Programa Inova Nióbio, no qual o Governo Federal ofereceu verba para pesquisas com o metal, incentivando a utilização deste recurso brasileiro. Desde então, além das duas patentes de ligas de Cobre com adição de nióbio, outros estudos ainda estão sendo realizados.
Já a parceria com a UNIFESP teve início em 2019, com foco na capacidade biocida do Cobre e suas ligas, aprofundando os estudos relacionados a este tema e entendendo os benefícios de utilização de ligas de Cobre em ambientes de alta exposição de microrganismos. Em seguida, outra linha de pesquisa foi desenvolvida, com o objetivo de reaproveitar subprodutos de processos de fabricação.
A mais recente parceria firmada foi com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, no ano de 2020, com foco em materiais compósitos de Cobre e grafeno. “Seguindo os passos do Engenheiro Salvador Arena, o objetivo da Termomecanica e do CPDE é continuar sendo referência no mercado e estar à frente de pesquisas, não só de cobre e suas ligas, mas também outros metais. Explorar o depósito de patentes é somente o resultado deste trabalho”, finaliza Rodrigues.
Sobre o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Ensaios da Termomecanica (CPDE)
O Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Ensaios da Termomecanica (CPDE) é um centro de atração de oportunidades de inovação no âmbito da Termomecanica e das suas coligadas, e conta com 26 colaboradores em 3 Laboratórios localizados em São Bernardo do Campo/SP. Possui a acreditação conforme a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 conferida pelo Cgcre-INMETRO e presta serviços externos de análise.
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