Cemitério Araçá recebe visita em homenagem a Eunice Paiva, de “Ainda Estou Aqui”

Cemitério Araçá recebe visita mediada para contar a história de Eunice Paiva, advogada símbolo da luta contra a ditadura militar, em mais uma edição do projeto cultural.

  • Data: 24/02/2025 17:02
  • Alterado: 24/02/2025 17:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Assessoria
Cemitério Araçá recebe visita em homenagem a Eunice Paiva, de “Ainda Estou Aqui”

Crédito:Divulgação

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O próximo domingo (2) reserva expectativas positivas para o filme Ainda Estou Aqui, que concorre em três categorias do Oscar, melhor filme internacional, melhor filme e melhor atriz. Diante disso, o cemitério Araçá, administrado pela Cortel SP, recebe, a partir das 10h, mais uma edição das visitas mediadas mensais do projeto “Araçá e Suas Vozes”. Desta vez, em homenagem à memória de Eunice Paiva, que descansa na unidade.

(Foto: Divulgação)

Retratada pela atriz Fernanda Torres na trama, Eunice, falecida em 13 de dezembro de 2018, foi esposa do deputado Rubens Paiva, desaparecido político depois de ter sido preso, torturado e assassinado nos porões do DOI-CODI no Rio de Janeiro, em janeiro de 1971. A homenageada, entre outras ações, se tornou advogada símbolo da luta contra a ditadura militar e pela defesa dos direitos humanos.

Organizados em parceria com a historiadora Viviane Comunale e o pesquisador Thiago de Souza, idealizador do projeto “O que te assombra?”, os passeios ajudam a contar parte da história da cidade e do país, por meio do legado de algumas personalidades e escultores renomados.

Além de mostrarmos que o cemitério do Araçá é um importante guardião de grandes histórias, homenagearemos a doutora Eunice Paiva, esse monumento à democracia e à memória do país, e sua luta, especialmente pelo direito de sepultar seu marido, sequestrado e morto pelo Estado Ditatorial. Ela nos ensina muito sobre a importância dos processos de luto e seus signos, algo também muito conexo aos saberes contidos nos estudos cemiteriais”, analisa Thiago de Souza.

Inaugurado em 1897, o Araçá conta com obras dos artistas Victor Brecheret, Eugênio Prati, Gildo Zampol, entre outros, além das histórias do milagreiro “Menino Guga”, Sargento Barbosa – policial em processo de canonização que está sepultado no mausoléu da PM -, Cacilda Becker e Nair Bello, atrizes, e o empresário da comunicação, Assis Chateaubriant.

Serviço

“Araçá e Suas Vozes”, domingo (2), às 10h, no Cemitério Araçá, Avenida Doutor Arnaldo, 666 – Pacaembu

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  • Data: 24/02/2025 05:02
  • Alterado:24/02/2025 17:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
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