Bard: a nova tecnologia de inteligência artificial do Google

Em fevereiro deste ano (2023), o Bard do Google foi anunciado pela empresa como uma tecnologia de inteligência artificial (AI) em desenvolvimento. Esse lançamento do Google acompanha a tendência mundial sobre novas soluções para o setor de AI alavancada pelo sucesso do ChatGPT.

Alguns especialistas citam que a popularidade do ChatGPT, solução criada pela OpenAI, e a sua integração com outras plataformas, como o mecanismo de busca Bing da Microsoft, podem até mesmo ter influenciado o Google a acelerar os investimentos nessa tecnologia. Porém, apesar das semelhanças, o Bard e o ChatGPT ainda possuem distinções. Além disso, o Google disponibilizou melhorias na sua ferramenta recentemente, acirrando cada vez mais a concorrência com o rival da OpenAI.

O que é o Bard do Google?

No anúncio de lançamento, o próprio Google definiu o Bard como um “serviço experimental de IA para conversação”. Ou seja, assim como o ChatGPT, o Bard é considerado um chatbot de inteligência artificial com recursos para interagir e fornecer respostas aos seres humanos. Outra semelhança entre as ferramentas está na sua base de informações na web. A diferença estaria no fato de que o Bard é baseado em informações novas e atuais, destacando-se do ChatGPT que conta somente com dados de até 2021.

Em um primeiro momento, o Google apresentou o Bard apenas para testes e lançou a ferramenta somente nos Estados Unidos e no Reino Unido. Mas no começo de maio (2023), a empresa ampliou o acesso ao Bard para mais países.

Novidades do Bard apresentadas pelo Google

O Google anunciou a liberação do Bard para os usuários e novas funcionalidades no Google I/O 2023, principal evento da big tech para apresentar as novidades mais recentes de tecnologia. As atualizações lançadas incluem a expansão da tecnologia para o mundo, encerramento da lista de espera, introdução de mais idiomas e novos recursos de imagens, programação e integração.

O Google reforçou que os feedbacks recebidos desde os primeiros testes foram ouvidos e auxiliaram nos ajustes feitos na ferramenta. Além disso, agora o Bard é baseado no PaLM 2, o novo modelo de linguagem mais rápido e eficiente. Essa transferência permitiu adicionar capacidades avançadas de raciocínio e matemática. Assim, a plataforma também recebeu a habilidade de trabalhar com códigos.

Lançado primeiramente nos Estados Unidos e no Reino, o Google encerrou a lista de espera e disponibilizou o Bard para mais de 180 países e territórios. A plataforma já está disponível em inglês, japonês e coreano, mas a empresa promete que em breve será possível utilizar o Bard em mais de 40 idiomas. O avanço em interações visuais no Bard foi outra novidade apresentada. Segundo o Google, a ferramenta vai aceitar imagens nas perguntas e poderá oferecer respostas com materiais visuais.

O Bard também recebeu novas funcionalidades, como citações de fontes mais precisas, modo noturno e mais opções para o campo “exportar”. Essa última função tem o objetivo de atender uma demanda notada pelo Google para facilitar a transferência das respostas do Bard para plataformas como o Gmail e o Docs. As integrações da ferramenta ainda vão além desses exemplos e chegam aos outros serviços do Google, como o Drive, o Maps e demais. Também vale destacar o anúncio da integração do Bard com o Adobe Firefly, modelo de IA generativa e criativa para produtos Adobe.

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