Análise atualizada sobre a qualidade das praias no Estado de SP
Qualidade das praias de SP em alerta: 43 impróprias para banho. Entenda os riscos à saúde e as cidades mais afetadas.
- Data: 17/01/2025 17:01
- Alterado: 17/01/2025 17:01
- Autor: Redação
- Fonte: Terra
Praia Grande
Crédito:Reprodução - Prefeitura
Atualmente, o Estado de São Paulo enfrenta um desafio significativo em relação à qualidade das suas praias, com 43 delas sendo consideradas impróprias para banho. Um recente boletim da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) revelou uma flutuação preocupante nos números, que passaram de 38 para 51 nas primeiras semanas de 2025, antes de se estabilizarem novamente em 43.
O aumento na incidência de viroses, especialmente em Guarujá, na transição entre o ano velho e o novo, trouxe à tona a necessidade de uma avaliação mais rigorosa da qualidade da água nas praias paulistas. Atualmente, os municípios que apresentam o maior número de praias impróprias são São Sebastião, Ubatuba, Ilhabela e Praia Grande.
Segundo informações divulgadas pela CETESB no dia 16 deste mês, São Sebastião se mantém como o município com a maior quantidade de praias impróprias, totalizando sete. Praia Grande, que anteriormente apresentava 11 praias com condições inadequadas, reduziu esse número para seis. O mesmo se aplica a Ubatuba e Ilhabela, que também têm seis praias impróprias.
Outras cidades impactadas incluem Santos e São Vicente, com cinco e quatro praias impróprias, respectivamente. Mongaguá possui três praias com restrições, enquanto Itanhaém tem duas. Caraguatatuba e Bertioga relatam uma praia imprópria cada uma. Vale destacar que Peruíbe não possui mais praias com condições inadequadas para banho.
A CETESB classifica uma praia como imprópria quando a água apresenta mais de cem colônias de bactérias por 100 mililitros em duas ou mais amostras coletadas ao longo de um período de cinco semanas. Quando isso ocorre, bandeiras vermelhas são utilizadas para sinalizar a faixa de areia, alertando os banhistas sobre os riscos potenciais à saúde ao entrar em contato com a água do mar nessas áreas.
A Secretaria de Saúde do Estado, em colaboração com a CETESB, Sabesp e prefeituras locais, está conduzindo investigações para identificar as fontes responsáveis pelo recente surto de viroses e infecções gastrointestinais na Baixada Santista. Até agora, foi detectado a presença do norovírus em amostras coletadas de pacientes afetados na região.
Com essa situação em evolução, é fundamental que os cidadãos se mantenham informados sobre as condições das praias e sigam as orientações das autoridades sanitárias para garantir sua segurança durante o verão.