Academia Estudantil de Letras comemora 18 anos

Sessão solene para homenagear o projeto ocorrerá dia 30/05, na Câmara Municipal de São Paulo

  • Data: 26/05/2023 10:05
  • Alterado: 26/05/2023 10:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Academia Estudantil de Letras
Academia Estudantil de Letras comemora 18 anos

Samir Mustapha e Eliseu Gabriel

Crédito:Bruno Ferreira

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Os 18 anos de atividades da Academia Estudantil de Letras (AEL) serão comemorados com solenidade na Câmara Municipal de São Paulo, na próxima terça-feira, 30 de maio, às 14h, por inciativa do vereador Eliseu Gabriel (PSB) e da Secretaria Municipal de Educação (SME). Contará com a presença de autoridades, professores e ex-estudantes que fizeram a história do projeto, além de diversas apresentações de academias e uma emocionante surpresa dos Trovadores Urbanos.

Tudo começou em 2005, à sombra dos eucaliptos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Padre Antônio Vieira, zona Leste. Lá, naquele 30 de maio, a então professora de Língua Portuguesa, Maria Sueli Fonseca Gonçalves, conhecida por todos como Suelizinha, instituiu a primeira Academia, que leva o mesmo nome da escola, com apenas uma dezena de alunos. “Utilizar a literatura como fator de humanização e de resgate de valores foi a estratégia que abracei para dar início ao projeto”, explica ela, que estará presente à cerimônia.

A professora relata, emocionada, esse marco: “Meu coração bate no mesmo compasso de tantos outros corações nesse momento festivo da nossa AEL. Aprendemos que um sonho pode surpreender da melhor forma possível, quando acreditamos nele e nós entregamos com dedicação e paixão. Gratidão e felicidade definem o que sinto”.

Com o passar dos anos, o projeto cresceu além das escolas da zona Leste, tornou-se conhecido dentro da Secretaria Municipal de Educação (SME), alçou voos, ganhou prêmios, inclusive fora do país, e passou a fazer parte da Rede Municipal de Ensino, mas por meio de Portaria. Foi além, tornou-se a protagonista do livro “Descobrir-se Autor”, editado há seis anos com textos de estudantes das academias.

Foi o olhar atento de professor do vereador Eliseu Gabriel que vislumbrou tornar a AEL política pública na cidade e não somente um projeto que dependesse de cada gestão na prefeitura e na Educação. “Considerando a importância para formação educacional que o projeto atingiu, bem como a sua trajetória de sucesso que transforma a vida de tantos estudantes ao longo dos anos, era fundamental assegurar que a AEL tivesse garantida a sua continuidade. É patrimônio que precisa ser cuidado e valorizado a cada dia”.

Assim, por sua iniciativa, a Academia Estudantil de Letras, desde setembro de 2020, deixou de ser um projeto e passou a ser lei 17459/20 na Cidade de São Paulo. “Hoje, são 192 AELs com patronos definidos, instituída nas 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs).

Os encontros da AEL buscam privilegiar os aspectos lúdicos presentes na leitura e trazer outras formas de expressão para os gêneros literários trabalhados, permitindo que os estudantes expressem a literatura de forma adaptada pelas artes visuais, dança, música e artes cênicas. A Academia valoriza a convivência, o acolhimento igualitário, a continuidade dos estudos, a promoção do acesso à cultura, o interesse pela leitura, a inclusão social e o desenvolvimento da competência leitora e escritora de crianças, jovens e adultos.

Segundo Samir Mustapha, atual coordenador da AEL dentro da SME, “é emocionante ver um projeto que começou em uma escola, uma experiência tão sensível e rica, ser expandido de forma tão bonita na rede municipal”.

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  • Data: 26/05/2023 10:05
  • Alterado:26/05/2023 10:05
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  • Fonte: Academia Estudantil de Letras









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