Flávio Bolsonaro sobre Eduardo: Fica nos EUA para evitar o “alexandrismo”
Flávio Bolsonaro reconheceu a complexidade da decisão de Eduardo, mas defendeu que foi prudente optar por ficar fora do Brasil
- Data: 18/03/2025 18:03
- Alterado: 18/03/2025 18:03
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Assessoria
Na última terça-feira, 18 de outubro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou a decisão de seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de se licenciar temporariamente do cargo e permanecer nos Estados Unidos. O senador destacou que essa escolha visa evitar que Eduardo se torne mais uma “vítima do alexandrismo”, em alusão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Flávio Bolsonaro reconheceu a complexidade da decisão de Eduardo, mas defendeu que foi prudente optar por ficar fora do Brasil, evitando assim possíveis repercussões negativas. “Imagino a decisão difícil que foi, mas ele entendeu que seria importante ele ficar lá e não correr o risco de voltar para cá e ser mais uma vítima do ‘alexandrismo’. Acredito que ele tomou a decisão correta”, afirmou.
O senador também ressaltou a importância da atuação de Eduardo no contexto político atual, considerando-o “insubstituível” devido à sua proximidade com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua família. Flávio criticou a postura do Judiciário brasileiro, afirmando que “a covardia e a perseguição partem de uma pessoa no órgão máximo do Judiciário brasileiro”, sugerindo que essa situação é lamentável e sem perspectivas positivas.
Na mesma ocasião, Eduardo Bolsonaro revelou suas intenções ao se licenciar. Ele enfatizou que pretende dedicar-se integralmente à luta pelos direitos humanos e pelo resgate das liberdades perdidas no Brasil. “Eu abdico temporariamente dele [mandato], para seguir bem representando esses milhões de irmãos de pátria, que me incumbiram dessa nobre missão”, declarou o parlamentar, ressaltando que fará isso sem remuneração.
A decisão de Eduardo foi influenciada por eventos recentes, como as condenações de envolvidos nos atos de 8 de janeiro e as prisões preventivas de figuras políticas como Filipe Martins, Anderson Torres e Silvinei Vasques. Além disso, ele mencionou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro como um fator relevante em sua decisão.
Recentemente, durante sua permanência nos Estados Unidos, Eduardo enfrentou uma acusação formal apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), através do deputado Lindbergh Farias. A queixa-crime acusa o filho do ex-presidente Bolsonaro de conspiração contra o governo brasileiro em colaboração com parlamentares estadunidenses e solicita ainda a apreensão de seu passaporte.
Em resposta a essas ações judiciais, Eduardo Bolsonaro declarou: “Se Alexandre de Moraes quer apreender o meu passaporte ou mesmo me prender para que eu não possa mais denunciar os seus crimes nos Estados Unidos, então é justamente aqui que eu vou ficar e trabalhar mais do que nunca”.

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