Avião cai em Itanhaém e deixa ao menos um morto e um ferido
O avião de pequeno porte realizava um voo de instrução e apresentou problemas minutos após a decolagem, segundo a concessionária do Aeroporto de Itanhaém
- Data: 09/03/2025 20:03
- Alterado: 09/03/2025 21:03
- Autor: Redação
- Fonte: Defesa Civil
Um acidente aéreo foi registrado na tarde de hoje, às 17h55, na Rua Mogi das Cruzes, nas proximidades da Praia de Gaivota, na Aldeia Indígena Awa Porungawa Dju, que se localiza na divisa entre as cidades de Itanhaém e Peruíbe. A Defesa Civil de São Paulo confirmou a ocorrência e informou que equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram enviadas para o local.
Queda ocorreu próximo à Aldeia Indígena Awa Porungawa Dju
A Rede VOA, empresa concessionária responsável pelo Aeroporto de Itanhaém, declarou que a aeronave envolvida no acidente, um Cessna 150J com o prefixo PT-AKY, havia decolado do Aeroclube de Itanhaém às 17h16 para realizar um voo de instrução. Um alerta foi emitido pela empresa às 17h42, indicando problemas com a aeronave.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a identidade das vítimas ou sobre a condição de saúde da sobrevivente.
Aumento de acidentes aéreos preocupa autoridades
Este incidente ocorre apenas dois meses após outro acidente aéreo envolvendo uma aeronave de pequeno porte no litoral paulista. Em 9 de janeiro, um avião saiu da pista no Aeroporto de Ubatuba e explodiu na Praia do Cruzeiro, resultando em uma morte e quatro feridos. O piloto foi a única fatalidade, tendo ficado preso nas ferragens da aeronave.
Além disso, em 8 de fevereiro, uma outra queda ocorreu na capital paulista, quando um bimotor caiu em uma avenida da Barra Funda, causando a morte dos dois ocupantes e ferindo quatro pessoas que estavam em um ônibus atingido pela aeronave.
De acordo com dados recentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), houve um aumento alarmante no número de acidentes aéreos em 2024. O ano registrou 152 mortes, representando um crescimento de 97% em relação ao ano anterior e o maior índice desde 2014. Até fevereiro deste ano, o Cenipa contabilizou 22 ocorrências com um total de 10 mortes.