Bloco da Lexa é cancelado após internação da cantora
Cantora está internada com pré-eclâmpsia precoce e seguirá sob cuidados médicos prioritários.
- Data: 26/01/2025 12:01
- Alterado: 26/01/2025 12:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Lexa
Crédito:Reprodução - Instagram
A cantora Lexa não participará do desfile de seu bloco no Carnaval de 2025, conforme comunicado da Riotur. A decisão foi tomada após a artista ser internada devido a complicações de saúde. Lexa, conhecida por sucessos como “Sapequinha”, está sob cuidados médicos na unidade semi-intensiva do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, apresentando um quadro de pré-eclâmpsia precoce.
A Riotur expressou seus votos de recuperação à cantora: “Lexa sempre traz alegria e talento ao nosso Carnaval. Neste momento, é crucial priorizar sua gestação. Por isso, lamentamos informar que o bloco da Lexa não desfilará em 2025. Estamos torcendo por sua plena recuperação para que ela possa voltar em 2026”, declarou a instituição em nota oficial.
Com seis meses de gestação da primeira filha, Lexa, que tem 29 anos, permanece hospitalizada sem previsão de alta. Em uma atualização recente, a equipe médica do hospital ressaltou que a condição da cantora demanda “atenção e cuidados constantes devido ao alto risco potencial”. Atualmente, ela está “estável e sendo monitorada por especialistas”.
A artista já havia anunciado anteriormente que não participaria do desfile na Sapucaí como rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Lexa explicou sua decisão: “A vida de uma mãe começa com escolhas e renúncias; hoje, minha maior prioridade é minha filha”. A criança, que se chamará Sofia, é fruto do relacionamento da cantora com o ator Ricardo Vianna.
A pré-eclâmpsia é uma condição que afeta entre 3% e 5% das gestantes globalmente, especialmente em países em desenvolvimento. Trata-se de uma das principais causas de mortalidade materna e pode afetar o desenvolvimento fetal.
Esse quadro ocorre quando há anormalidades na placenta, dificultando a circulação sanguínea nessa área crítica. Como resultado, pode haver deficiência de nutrientes e oxigênio para o feto. Para tentar compensar essa situação, o organismo da gestante eleva a pressão arterial na tentativa de assegurar um fluxo sanguíneo adequado à placenta, o que pode culminar em hipertensão.