Retomadas as buscas por vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek
O número total de óbitos confirmados chegou a 13; Até o momento, quatro pessoas continuam sem notícias.
- Data: 03/01/2025 14:01
- Alterado: 03/01/2025 14:01
- Autor: Redação
- Fonte: Estadão
Crédito:Bombeiros Militar/Governo do Tocantins
Na sexta-feira, 3 de janeiro de 2025, as operações de busca e resgate foram reiniciadas pela Marinha em resposta ao desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. A força-tarefa já havia sido interrompida na quinta-feira anterior, mas foi reestabelecida com o uso de drones subaquáticos e mergulhadores.
Por volta das 10h30, uma nova vítima foi descoberta durante as buscas. O corpo foi localizado por drones e posteriormente recuperado pelas equipes de resgate que atuam nas imediações dos destroços da ponte.
Com essa recente descoberta, o número total de óbitos confirmados chegou a 13, entre os 17 indivíduos inicialmente reportados como desaparecidos. Até o momento, quatro pessoas continuam sem notícias.
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que se localizava sobre o Rio Tocantins, desabou em 22 de dezembro de 2024, enquanto diversos veículos estavam em circulação. Entre eles, caminhões-tanque transportando ácido sulfúrico e defensivos agrícolas foram identificados entre os destroços.
De acordo com análises realizadas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), em colaboração com vários órgãos ambientais, a qualidade da água do rio não apresentou alterações significativas após o acidente.
Além disso, a Marinha informou que recebeu um pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no dia 30 de dezembro de 2024 para avaliar a viabilidade de operar uma balsa emergencial para a travessia no rio. O órgão enfatizou a importância da análise emergencial e garantiu prioridade na questão, mas também alertou sobre a necessidade de seguir requisitos rigorosos de segurança.
“Até o presente momento, a Autoridade Marítima ainda não recebeu os documentos necessários que atestem o cumprimento das obrigações mencionadas”, ressaltou a Marinha.