Sesc São Paulo apresenta a programação do especial do Centro de Música

Adaptando a sua atuação para o ambiente virtual, os Centros de Música do Sesc São Paulo, hoje presente nas unidades Consolação, Guarulhos e Vila Mariana, reúnem em fevereiro sete atividades online para todas as idades. Entre cursos, oficinas e lives as atividades juntam profissionais convidados com educadores dos Sesc, criando um ambiente de troca e de acolhimento para o público com diferentes níveis de conhecimento. As atividades presenciais permanecem suspensas até a liberação pelos órgãos competentes.

+ CENTRO DE MÚSICA DO SESC SÃO PAULO

Os Centros de Música do Sesc são espaços para fazer, ouvir, conhecer, aprender e pensar a música. Sua história remete a uma trajetória de mais de 40 anos de experiência na formação de artistas, de plateias, de educadores, e no desenvolvimento de novas experiências em torno da pedagogia musical. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu propostas de ensino que privilegiam a prática coletiva, a convivência criativa, a experimentação e a democratização do acesso ao fazer musical. São três unidades na Grande São Paulo, com mais de 1300 vagas ofertadas ao público semestralmente, em atividades como cursos, oficinas, práticas de conjunto e vivências para diferentes idades e níveis de conhecimento musical.

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Todas as atividades estão com inscrições abertas e não é necessário possuir credencial do Sesc São Paulo para participar. Segue a programação do Especial do Centro de Música:

Polifonias Vocais Indígenas: Cantos Fulni-ô

Com Grupo Fulni-ô e Magda Pucci

De 29 de janeiro a 12 de fevereiro, quartas e sextas, das 19h às 21h

Plataforma: Zoom

Inscrições: de R$ 21 a R$ 70 pelo site sescsp.org.br/centrodemusica

Curso teórico-prático dividido em dois momentos: Magda apresenta uma introdução sobre as expressões vocais nas culturas indígenas brasileiras, estimulando o conhecimento e a reflexão 

sobre este universo musical num âmbito artístico e antropológico, com destaque para os cantos polifônicos, executados a duas ou mais vozes simultaneamente; na parte prática, indígenas Fulni-ô, de Pernambuco, apresentam e ensinam aos participantes alguns temas do toré e das cafurnas de seu povo.

Fulno-ô constituem o único povo do nordeste que conseguiu manter seu idioma vivo e ativo, o Yaathe. Magda Pucci é musicista, pesquisadora e dirige e produz o grupo Mawaca, grupo que recria músicas de diferentes tradições do mundo. Para conhecer mais sobre o povo e o currículo da pesquisadora clique aqui.

Workshop de Distorções Vocais

Com Mauro Fiuza

Dias 3 e 5 de fevereiro, terça e quinta, das 16h às 18h

Plataforma: Zoom

Inscrições: de R$16,50 a R$55 pelo site sescsp.org.br/centrodemusica

As distorções vocais são efeitos sonoros utilizados pelos cantores que se assemelham a sons ásperos, roucos ou rosnados e servem como forma de expressão ou questão estética. O curso apresenta os diferentes tipos de distorções vocais intencionais e formas de desenvolver um treinamento prático e seguro baseado em evidência científica. O conteúdo da atividade contempla os seguintes tópicos: história das distorções vocais intencionais; distorções na música tradicional; distorções em diferentes gêneros musicais; os tipos de distorções vocais intencionais; definição das distorções; diferentes formas de produção das distorções; variações de cada tipo de distorção; práticas de distorções vocais intencionais; formas de acessar e desenvolver os diferentes tipos de distorções; como treinar de forma segura, mantendo a saúde vocal.

A atividade é ministrada por Mauro Fiuza, professor de canto, doutorando em Educação pela UNED/Madri e mestre em Fonoaudiologia pela PUC/SP com pesquisa em Distorções Vocais Intencionais.

Oficina de Fabricação de Pífanos

Com Lincoln Rodrigues e Renato Veras

Dias 6, 13 e 20 de fevereiro, sábados, das 15h às 16h30

Plataforma: Zoom

Inscrições: de R$16,50 a R$55 pelo site sescsp.org.br/centrodemusica

Por meio de aulas expositivas e práticas, a atividade propõe a construção de um pífano (flauta transversal com timbre estridente) com materiais alternativos e sucata, permitindo aos participantes a experiência na fabricação do próprio instrumento musical. A oficina pode ser feita por crianças e adolescentes a partir dos 12 anos, no entanto, é necessário o acompanhamento de um adulto.

A oficina traça um breve histórico do instrumento e sua importância na cultura brasileira, demonstra os meios possíveis para a construção de um pífano de PVC (tom: dó – C) e propões alguns exercícios de sonoridade e prática de melodias de simples execução.

A oficina será ministrada pelo músico Lincoln Rodrigues e pelo professor do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, Renato Veras. Clique aqui e veja o currículo completo dos oficineiros.

IMPORTANTE – os participantes precisam ter os seguintes materiais: tubo de pvc (marrom) de 1/2? (meia polegada), ou 16 mm interno – mínimo de 35 cm de comprimento; serra para cortar ou tubo 

ou cortador de tubo; rolhas (cortiça) de no mínimo 17mm de diâmetro e/ou placa de EVA de espessura de 10mm; estilete; tesoura com ponta e lâmina; lixas nº 150 e 200; cordões coloridos ou fitas adesivas coloridas; lápis preto ou canetas para marcar CD.

Como se toca o que te toca

Com Ari Colares, Antônio Nobrega, Marcos Suzano e Carol Panesi

Dias 13 (Antônio Nobrega), 20 (Marcos Suzano) e 27 (Carol Panesi) de fevereiro, sábados, às 20h

Plataforma: canal do Centro de Música no Youtube

Grátis

Série de encontros com instrumentistas comandadas pelo músico e educador Ari Colares que discorre sobre os ritmos brasileiros que mais influenciam e definem seus trabalhos, seus principais aspectos e referências. Todas as conversas são realizadas no canal do Centro de Música no Youtube e permitem interação dos artistas com o público.

Ari Colares é mestre em Educação Musical e Bacharel em Música pela ECA – USP. Músico e educador, atuante no Brasil e exterior, lecionando ou tocando com importantes nomes da música criativa, tais como, Naná Vasconcelos, Yamandu Costa, Ivan Vilela, Benjamim Taubkin, Toninho Ferraguti, Egberto Gismonti, Mônica Salmaso, Zizi Possi, Ceumar, André Abujamra, entre outros.

Antônio Nobrega: Nascido em Recife, Antonio Nobrega começou a estudar violino aos oito anos. Em 1971 Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

Marcos Suzano: Carioca é percussionista e vem atuando em gravações, shows, aulas há 30 anos. Trabalhou com vários artistas de nome, nacionais e internacionais, como Gilberto Gil, Sting, Ney Matogrosso, Djavan, Andy Summers, Paulo Moura, Nana Vasconcelos, Miyazawa Kazufumi, Elizete Cardoso, Zizi Possi, Marisa Monte, entre muitos outros. Foi diretor do Percpan , panorama percussivo, durante 9 anos. Participa de workshops de pandeiro e percussão no mundo inteiro, tendo ministrado inúmeras classes em Nova Iorque (Mannys School of Music), Den Haag (conservatório), Amsterdam, Lisboa, no Tamburi Mundi, em Freiburg (Alemanha), Copenhagen, Tokyo, Osaka, Okayama, Sendai, entre outros eventos.

Carol Panesi foi vencedora do Prêmio Profissionais da Música – PPM 2019 – como Autora e Instrumentista Feminino, vencedora do Prêmio MIMO Instrumental 2018. Integrou por 13 anos o “Itiberê Zwarg & Grupo”, antiga “Itiberê Orquestra Família” e com esses projetos viajou por vários lugares do Brasil e do estrangeiro, tendo gravado 3 Cds e 1 DVD como trompetista, violinista e pianista.Integra o Quarteto Iapó, onde assina a direção musical e arranjos.

Live Infantil com o Duo Badulaque

Dia 26 de fevereiro, sexta, às 18h

Plataforma: canal do Centro de Música no Youtube

Nesse show-oficina, as canções são intercaladas com oficinas que instigam as crianças a realizarem as atividades propostas pela dupla. As criações requerem a supervisão de um adulto e podem ser realizadas após a live, pois a gravação ficará disponível no canal do Centro de Música no Youtube.

Badulaque é um duo de música infantil formado por Daniel Ayres e Julia Pittier. Apresentando um repertório autoral, os arranjos da dupla são compostos a partir da utilização de instrumentos não convencionais, percussão corporal, sapateado, violão elétrico, piano e efeitos eletroacústicos. As letras das músicas focam na criatividade, na curiosidade e na inteligência da criança.