Itaú Cultural apresenta novo espetáculo da Companhia do Feijão

Em A Mãe – Canções para Acordar Bertold Brecht, a matriarca de um poeta e escritor teatral vive um aprendizado sócio-político por meio de uma causa defendida por seu filho

  • Data: 05/03/2020 09:03
  • Alterado: 05/03/2020 09:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural
Itaú Cultural apresenta novo espetáculo da Companhia do Feijão

A Mãe - Canções para Acordar Bertold Brecht

Crédito:Milena Medeiros

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De 12 a 15 de março (quinta-feira a domingo), o Itaú Cultural apresenta a temporada de estreia de A Mãe – Canções para Acordar Bertold Brecht, da Companhia do Feijão. Com texto e direção de Vera Lamy, o novo espetáculo comemora os 22 anos que o grupo completa em 2020 e leva ao palco uma estrutura de diferentes suportes de linguagem para contar a trama de uma mãe que, a partir de uma causa defendida pelo filho, reflete sobre o movimento perverso do funcionamento das relações humanas e da necessidade da desnaturalização destas relações. 

Os ingressos são gratuitos e o Itaú Cultural disponibiliza a reserva online pelo link https://www.itaucultural.org.br/secoes/ingressos-on-line. 

A Mãe – Canções para Acordar Bertold Brecht conta a trajetória de aprendizado sócio-político de uma mulher comum, através de sua dedicação à causa de luta defendida por seu filho, um poeta e escritor de peças. O elenco, composto por 10 atores e atrizes – entre as quais a própria diretora Vera Lamy –, constrói em cena um manifesto dos tempos atuais: uma reflexão sobre o movimento perverso das relações humanas e como estas devem ser desnaturalizadas. 

O ponto de partida para a montagem foi o romance A Mãe, de Maximo Gorki, cuja adaptação teatral foi realizada por Bertolt Brecht (1898-1956) e também inspirou esta dramaturgia. A Companhia do Feijão usou, ainda, materiais como o texto As confrarias, do dramaturgo brasileiro Jorge Andrade (1922-1984), e poemas também de Brecht. 

“Esta mãe, esta mulher, está na nossa dramaturgia e no Brasil, e trata de questões do nosso tempo. Aqui, a questão-chave, tanto da obra de Brecht como de Gorki e da Companhia do Feijão, é o trabalho ligado à luta de classes, que, especificamente no Brasil, está ligada à escravidão”, observa a diretora e atriz Vera Lamy, que assina, ainda, a autoria do texto e das músicas do espetáculo. “É neste sentido que neste espetáculo trazemos de volta a expressão ‘luta de classes’ e a necessidade de uma organização e de uma revolução na maneira de ver o mundo, na qual os artistas também se organizem”, complementa. 

No palco, a Companhia do Feijão transita entre o cabaré e intervenções cinematográficas, e entre cenas teatrais a uma roda de samba. Essa estrutura, feita a partir diferentes suportes de linguagem, é fruto do avanço das pesquisas da Companhia do Feijão no campo do teatro épico-narrativo, eixo principal de investigações e criações artísticas do grupo nestes 22 anos de atuação, e que já deram origem a 15 espetáculos próprios e inúmeros outros em colaboração com artistas e grupos independentes. 

Sobre o grupo

Oficialmente reconhecida como Patrimônio Imaterial da Cidade de São Paulo, a Companhia do Feijão realiza desde 1998 um trabalho continuado de desenvolvimento de linguagens teatrais e criação em equipe. Utilizando como tema de base o estudo do homem e das realidades brasileiras, sobrepõe em suas criações a observação crítica de fatos sociais contemporâneos e uma permanente investigação sobre a história e a memória nacionais. A proposta é contribuir para um real desenvolvimento de políticas culturais públicas. 

Tem em seu currículo 15 espetáculos com os quais percorreu grande parte do território brasileiro, além de Portugal, Alemanha, Espanha e Cabo Verde, atingindo um amplo espectro de público que vai de grandes metrópoles a mínimas comunidades rurais. Foi contemplada com os Prêmios Shell e APCA e teve diversos projetos aprovados em importantes programas públicos de fomento à criação e circulação teatrais. 

SERVIÇO

Espetáculo A Mãe – Canções para Acordar Bertold Brecht

Com a Companhia do Feijão

Texto e Direção: Vera Lamy

Dias 12, 13 e 14 de março (quinta-feira, sexta-feira e sábado), às 20h

Dia 15 de março (domingo), às 19h

Duração: 90 minutos

Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)

Capacidade: 224 lugares

Classificação Indicativa: Livre

Essa atividade tem interpretação em Libras.

Entrada gratuita.

Reserva online de ingressos a partir do dia 26 de fevereiro.

Pelo link https://www.itaucultural.org.br/secoes/ingressos-on-line 

·         Será disponibilizado 1 ingresso por pessoa para cada espetáculo adulto. Para os espetáculos infantis, cada pessoa pode reservar até três ingressos online.

·         Público beneficiado pelas cotas on-line (obesos, cadeirantes e quem possui mobilidade reduzida): um ingresso + um ingresso para acompanhante

·         Apresentar o comprovante da reserva (impresso ou no celular) até 10 minutos antes do início do espetáculo. 

Todos os ingressos devem ser reservados online. Havendo procura presencial no dia do evento, sem reserva prévia, haverá fila de espera.

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  • Data: 05/03/2020 09:03
  • Alterado:05/03/2020 09:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural









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